Numa pequena casa da aldeia Tartaga, Rita de 9 anos estava pronta para ir dormir.
Poucos segundos após fechar os olhos, ouviu algo a bater no vidro da sua janela e ao olhá-lo, viu um cavalinho muito colorido. Aproximando-se, abriu-a e o cavalinho entrou no quarto.
Ao olhá-lo com mais atenção, viu que tinha oito cores bonitas e brilhantes. Aproximando-se lentamente, Rita tocou-lhe e sorriu.
- Como te chamas? - perguntou o cavalinho.
- Sou a Rita – respondeu ela.
- Eu sou o cavalinho das 8 cores mas, chamam-me Colorido.
- Como consegues ter tantas cores?
- Quando nasci, um arco-íris deu-me um pouco das suas cores e, é por isso que sou assim.
- Adoro o arco-íris.
- Queres ir passear comigo?
- Sim.
- Então, sobe para as minhas costas.
Subindo para as costas de Colorido, Rita não imaginava o que ia acontecer.
Então, uma nuvem cor de rosa apareceu e transportou-os para a margem de um lago onde diversos peixes nadavam e saltitavam felizes.
- Tão bonitos!
- Não fales e tenta ouvir o som que eles fazem.
Atenta e calada, Rita ouviu uma melodia suave.
- São eles que fazem?
- Sim, são.
- Como!?
- Aqui tudo é possível e, os peixes são mágicos.
- Pensei que isso só acontecia nas histórias.
- O nosso mundo é diferente. Todos somos especiais.
- Especial, como?
- Já vais descobrir.
Aproximaram-se de um grande plátano e, encontraram lá um esquilo que apressado, apanhava avelãs.
- Olá Lupi.
- Olá Colorido. Já à muito tempo que não te via.
- Pois. Tenho andado ocupado.
- Quem é esta menina?
- É a Rita, uma amiga a quem ando a mostrar o nosso mundo.
- Posso ir também?
- Claro que sim.
Após alguns passos, chegaram perto de um abeto e encontraram lá dois coelhos brancos muito fofinhos na erva.
- Olá Bicas. Olá Catas.
- Olá.
- Que têm feito?
- Estamos a arranjar as nossas tocas. Estavam muito estragadas por causa das irmãs toupeiras que, só nos sabem chatear.
- E estragam tudo.
- Olhem. Quero vos apresentar a Rita.
- Olá.
- Olá.
- Trouxe-a cá e ando a mostrar-lhe o nosso mundo.
- O vosso mundo é muito diferente do meu.
Nesse momento, Colorido olhou para o sol durante alguns segundos.
- Vamos. Está na hora da nossa lição.
Em fila indiana, todos os animais seguiram Colorido, tal como Rita.
- Para onde vamos?
- Vamos ao mocho Rupas. Ele é muito sábio e ensina-nos.
Após alguns metros, chegaram perto de um plátano onde, num ramo existia uma casinha de madeira. Bicas subiu o tronco e ao bater à porta da casinha, um mocho castanho e com óculos apareceu.
- Olá. Comecem-se a preparar pois eu já vou.
Ordenadamente, todos os animais e também Rita se sentaram.
- Hoje a nossa lição vai ser especial. Vamos falar de medos.
- Eu tenho medo de dragões.
- Eu tenho de trovoadas.
- E eu, é de relâmpagos.
- Muito bem. Todos nós temos medos mas, temos que aprender a enfrentá- -los. Eu, quando era pequeno era muito medricas e até tinha medo da minha sombra.
- O que fizeste para deixar de ter esse medo?
- Uma manhã acordei e decidi que tinha de vencer esse medo. Ao principio não foi fácil mas, com força, consegui vencê-lo.
Atenta, Rita escutava tudo.
- E tu Rita!? De que tens medo?
- Eu tenho medo de bruxas.
Aproximando-se, Lupi encostou uma pata às mãos de Rita.
- As bruxas não existem e, não podemos ter medo.
De um momento para o outro, Rita esfregou os olhos e quando os abriu, viu que já estava no seu quarto. Ao sentar-se na cama, viu que ao seu lado estava um peluche igual a Colorido.
A partir desse dia, Rita perdeu o medo das bruxas e viveu feliz, recordando aquela noite fantástica.
Poucos segundos após fechar os olhos, ouviu algo a bater no vidro da sua janela e ao olhá-lo, viu um cavalinho muito colorido. Aproximando-se, abriu-a e o cavalinho entrou no quarto.
Ao olhá-lo com mais atenção, viu que tinha oito cores bonitas e brilhantes. Aproximando-se lentamente, Rita tocou-lhe e sorriu.
- Como te chamas? - perguntou o cavalinho.
- Sou a Rita – respondeu ela.
- Eu sou o cavalinho das 8 cores mas, chamam-me Colorido.
- Como consegues ter tantas cores?
- Quando nasci, um arco-íris deu-me um pouco das suas cores e, é por isso que sou assim.
- Adoro o arco-íris.
- Queres ir passear comigo?
- Sim.
- Então, sobe para as minhas costas.
Subindo para as costas de Colorido, Rita não imaginava o que ia acontecer.
Então, uma nuvem cor de rosa apareceu e transportou-os para a margem de um lago onde diversos peixes nadavam e saltitavam felizes.
- Tão bonitos!
- Não fales e tenta ouvir o som que eles fazem.
Atenta e calada, Rita ouviu uma melodia suave.
- São eles que fazem?
- Sim, são.
- Como!?
- Aqui tudo é possível e, os peixes são mágicos.
- Pensei que isso só acontecia nas histórias.
- O nosso mundo é diferente. Todos somos especiais.
- Especial, como?
- Já vais descobrir.
Aproximaram-se de um grande plátano e, encontraram lá um esquilo que apressado, apanhava avelãs.
- Olá Lupi.
- Olá Colorido. Já à muito tempo que não te via.
- Pois. Tenho andado ocupado.
- Quem é esta menina?
- É a Rita, uma amiga a quem ando a mostrar o nosso mundo.
- Posso ir também?
- Claro que sim.
Após alguns passos, chegaram perto de um abeto e encontraram lá dois coelhos brancos muito fofinhos na erva.
- Olá Bicas. Olá Catas.
- Olá.
- Que têm feito?
- Estamos a arranjar as nossas tocas. Estavam muito estragadas por causa das irmãs toupeiras que, só nos sabem chatear.
- E estragam tudo.
- Olhem. Quero vos apresentar a Rita.
- Olá.
- Olá.
- Trouxe-a cá e ando a mostrar-lhe o nosso mundo.
- O vosso mundo é muito diferente do meu.
Nesse momento, Colorido olhou para o sol durante alguns segundos.
- Vamos. Está na hora da nossa lição.
Em fila indiana, todos os animais seguiram Colorido, tal como Rita.
- Para onde vamos?
- Vamos ao mocho Rupas. Ele é muito sábio e ensina-nos.
Após alguns metros, chegaram perto de um plátano onde, num ramo existia uma casinha de madeira. Bicas subiu o tronco e ao bater à porta da casinha, um mocho castanho e com óculos apareceu.
- Olá. Comecem-se a preparar pois eu já vou.
Ordenadamente, todos os animais e também Rita se sentaram.
- Hoje a nossa lição vai ser especial. Vamos falar de medos.
- Eu tenho medo de dragões.
- Eu tenho de trovoadas.
- E eu, é de relâmpagos.
- Muito bem. Todos nós temos medos mas, temos que aprender a enfrentá- -los. Eu, quando era pequeno era muito medricas e até tinha medo da minha sombra.
- O que fizeste para deixar de ter esse medo?
- Uma manhã acordei e decidi que tinha de vencer esse medo. Ao principio não foi fácil mas, com força, consegui vencê-lo.
Atenta, Rita escutava tudo.
- E tu Rita!? De que tens medo?
- Eu tenho medo de bruxas.
Aproximando-se, Lupi encostou uma pata às mãos de Rita.
- As bruxas não existem e, não podemos ter medo.
De um momento para o outro, Rita esfregou os olhos e quando os abriu, viu que já estava no seu quarto. Ao sentar-se na cama, viu que ao seu lado estava um peluche igual a Colorido.
A partir desse dia, Rita perdeu o medo das bruxas e viveu feliz, recordando aquela noite fantástica.