Postagens

Amigo Fiel

        A chuva caía e aos poucos, o dia começava a nascer. No momento em que o grande sino da igreja batia as 8:00, quase toda a aldeia Pimpum despertava. Na rua Cambalhota, Carla acordava o filho Pedro. - Bom dia. Toca a levantar que, temos que fazer. - Já, mãe!? - Sim. - Está bem. Com muita preguiça, Pedro levantou-se e depois de se preparar, foi para a cozinha. Enquanto tomava o pequeno-almoço, viu que a chuva tinha parado e um bonito arco-íris coloria o céu. Enquanto isso, Carla regressou à cozinha e segundos depois, ouviram um apito. - Vamos que já está na hora. - Onde? - A casa do tio Casimiro. - Oh! Fazer o quê!? - O tio comprou um carro e precisa de arrumar a garagem. Por isso, pediu para irmos ajudar. - Está bem. Durante a curta viagem, Pedro pensou numa garagem cheia de lixo e muito desarrumada. Ao chegarem a casa do tio, viu vários caixotes em frente a garagem. - Tanta caixa. - Realmente. Parece que vão mudar de casa. Pou...

Diogo e o pinheirinho de natal

            A neve caía e na rua Luminosa, muitas crianças brincavam felizes. Enquanto isso, os adultos começavam a decorar as casas para o natal e, parecia que uma magia pairava no ar. Numa casa branca com um bonito jardim, morava Diogo de 9 anos, os pais e o gato Pipoca. Diogo adorava brincar e por isso, sempre que podia, corria para a rua para se encontrar com os amigos Hugo e André. Naquele dia, Diogo acordou com muita preguiça e ligou a televisão para ver os seus desenhos animados preferidos. Pouco depois, ouviu: “Levanta-te. Preciso de ajuda.” Diogo levantou-se rapidamente e foi tomar o pequeno-almoço. De seguida, procurou os pais por toda a casa mas, não os encontrou. Olhou para Pipoca mas, ele dormia todo esticado no sofá. Sem saber o que fazer, Diogo saiu para a rua e, enquanto atravessava o jardim, viu que a sua casa estava toda enfeitada e colorida. Enquanto observava tudo, olhou para o pinheirinho que lá estava e, viu-o sem nenh...

A amiga Zefa

        Um novo dia estava a começar e, o sol tentava furar as nuvens que, não queriam deixá-lo brilhar. A pequena aldeia Chêpa também começava a despertar e aos poucos, as ruas começavam a ganhar algum movimento e animação. Na rua Pimponeta, os irmãos Diogo e Lara de 9 e 7 anos levantaram-se com muita preguiça e foram até à cozinha. Lá, a mãe Dalila preparava o pequeno-almoço e ralhava com o gato Panças. - Não te podias lembrar de mais nada! Tinhas logo que ir mexer na caixa de costura. - Bom dia, mãe. - Bom dia. - O que aconteceu!? - Esta noite, o Panças esteve a aprender costura e, como devem imaginar, fez asneiras. - Ele é assim. - Pois. Mas o pior é que espalhou tudo e não encontro a maior parte das coisas. - De certeza que queria fazer um casaco. - Ou uns calções para usar no verão. - O que ele queria fazer não sei. Mas, vou atrasar os trabalhos de costura e fico com o tempo apertado para acabar no tempo combinado. - Queres ajuda? - ...

A rainha Chicholina

Um novo dia esta a começar e aos poucos, o reino Fantasia começava a despertar.          N o cimo do monte Carrapito, as nuvens desapareciam lentamente e, já se começava a ver o grande castelo azul onde morava o rei Ernestino e a sua esposa, a rainha Chicholina.        Enquanto se preparava, Chicholina viu-se ao espelho e reparou numa ruga que lhe marcava o queixo. - Ernestino!!! Ernestino!!! Ensonado, o rei Ernestino levantou-se e aproximou-se da rainha. - O que aconteceu!? - Olha para aqui! Ontem não tinha nada e hoje acordei assim. De certeza que a bruxa Zazá é a culpada. - Isso passa. - Tragam-me essa bruxa que, quero falar com ela! Não querendo contrariar a rainha, o rei chamou o aprendiz Fungas que se aproximou a correr. - Diga sua alteza. - Vai rápido buscar a Zazá. - A bruxa!? - Sim. Ela que venha depressa pois é urgente! Fungas saiu a correr do castelo e entrou no bosque. Andou um bocado e, ao chegar perto da gruta onde Z...

O Velho Moinho

 Perdida entre montes e vales, a aldeia Caneco distinguia-se de todas as outras pelos seus lindos e coloridos jardins. Numa pequena casa da rua Chaleira, morava Daniel com 10 anos e a irmã Núria com 9 que, adoravam brincar nos baloiços do parque Estrelinha. Enquanto se divertiam, Daniel olhou para o monte lá próximo e viu um carro branco a percorrê-lo. Achando aquilo estranho, olhou para a irmã. - Está um carro no monte. - Devem ser turistas que andam a passear. Continuando com a diversão, os irmãos brincaram na areia, na beira do lago e a correr, percorreram várias vezes o parque. Já cansados, sentaram-se num banco do jardim e ficaram a observar tudo. - Agora, podíamos ir ver se já acabaram de reconstruir a ponte Maciça. Aceitando a sugestão, Núria sorriu. - Sim. Estou curiosa com o que fizeram. Animados, correram até à ponte e viram flores a crescer. Enquanto observavam tudo, um carro branco com reboque aproximou-se e apressado apitou. Com o movimento, o reboque fazia um barulho ...

O veado Sol

        O dia estava a começar e o sol tentava furar as nuvens que, teimosas não queriam desaparecer. Na rua Canelada, morava Gonçalo de 12 anos que, adorava mexer nos seus caracóis louros.   Naquela manhã, depois de tomar o pequeno-almoço, Gonçalo saiu para a rua. Lá, viu o carteiro Benjamim que sorridente, distribuía a correspondência. - Bom dia, Gonçalo. - Bom dia, senhor Benjamim. - Hoje não vais à escola? - Não. Os professores têm reunião e não dão aulas. - Isso é que é sorte. Também gostava que as cartas me dessem uma folga de vez em quando. - Havia de ser engraçado. - Mais que engraçado. Era espetacular. Mas, elas não fazem isso e, lá tenho eu que as ir entregar. - Então continue. Não quero que elas se chateiem. - E eu também não quero isso. Então, vá. Adeus. Continuando a andar, Gonçalo passou em frente do café Chilique e, viu que os seus amigos Rodrigo e Liliana lá estavam. Esperou por eles e, minutos depois, os amigos saíra...

A festa dos animais

        Numa manhã cinzenta, toda a floresta Verdasca estava triste e os animais não saíam das suas tocas e abrigos.  Na grande caverna do urso Tóbi, ele e os esquilos Kiko e Kóki conversavam. - Hoje não podemos apanhar avelãs. - Nem andar a passear pelas árvores. - Está um dia triste e só apetece ficar quieto em casa. - Tu tens sorte pois a tua casa é grande. A nossa é muito pequena e não podemos fazer nada. - O que querem fazer? Depois de pensarem um bocado, Kóki sorriu. - O que acham de fazermos uma festa? - Sim!!! - E podemos chamar os outros animais para participarem. - Exato. - Vou dizer ao papagaio Chóli para espalhar a noticia da festa. Enquanto isso, Kiko e Tóbi começaram a preparar a festa. Enfeitaram-na com flores e plantas, apanharam alguns frutos e esperaram que os amigos e os outros animais chegassem à caverna. Algum tempo depois, Kóki regressou na companhia do castor Zuca, do veado Fira e da raposa Tafa.  - Vamos...