Um novo dia estava a começar e, o sol tentava furar as nuvens que, não queriam deixá-lo brilhar.
A pequena aldeia Chêpa também começava a despertar e aos poucos, as ruas começavam a ganhar algum movimento e animação.
Na rua Pimponeta, os irmãos Diogo e Lara de 9 e 7 anos levantaram-se com muita preguiça e foram até à cozinha. Lá, a mãe Dalila preparava o pequeno-almoço e ralhava com o gato Panças.
- Não te podias lembrar de mais nada! Tinhas logo que ir mexer na caixa de costura.
- Bom dia, mãe.
- Bom dia.
- O que aconteceu!?
- Esta noite, o Panças esteve a aprender costura e, como devem imaginar, fez asneiras.
- Ele é assim.
- Pois. Mas o pior é que espalhou tudo e não encontro a maior parte das coisas.
- De certeza que queria fazer um casaco.
- Ou uns calções para usar no verão.
- O que ele queria fazer não sei. Mas, vou atrasar os trabalhos de costura e fico com o tempo apertado para acabar no tempo combinado.
- Queres ajuda?
- Não. Vou buscar o material que tenho guardado para emergências e tentar acabar os trabalhos.
- Nós vamos para o largo Pirisca, brincar.
- Primeiro tomam o pequeno almoço.
- Está bem.
Depois de tomarem o pequeno almoço, os irmãos foram para o largo. Lá, encontraram o amigo Edgar que estava a andar de bicicleta.
- Amigos! Vejam este pião!
Edgar fez o pião com a bicicleta e os amigos bateram palmas.
- Muito bem.
- Foi mesmo bom.
- Obrigado. Mas, se quero que seja mesmo bom, tenho que continuar a praticar.
- Isso é verdade.
- Lara. Vamos buscar as nossas bicicletas e assim podemos andar todos.
- Vamos lá.
A correr, os irmãos foram até casa, pegaram nas bicicletas e regressaram ao largo. Lá, Edgar esperava sentado na beira do repuxo.
- Fiquei aqui a pensar e, lembrei-me que podíamos ir até ao Cabeço Achatado.
- Para quê!? Lá só há caracóis e não temos nenhum amigo que lá more.
- Pode ser que os novos moradores tenham algum filho ou filha.
- Novos moradores!?
- Sim. A casa do Sebastião foi vendida e quem a comprou pode ter filhos que, queiram brincar connosco.
- Boa ideia. Vamos lá!
Felizes, cada um subiu para a sua bicicleta e, entre risadas e apitos, chegaram.
Então, viram a casa pintada de novo e o jardim todo bonito.
- Será que está alguém em casa a esta hora?
- Não sei. Vamos ver.
Depois de arrumarem as bicicletas num canto, começaram a andar à volta da casa. No momento em que passavam perto da garagem, um cão começou a ladrar. Assustados, os amigos saíram do local a correr, só parando alguns metros à frente.
- Que susto! Não volto lá.
Nesse momento, ouviram uma voz.
- Calma Fufias. Não está cá ninguém.
No entanto, o cão continuava a ladrar.
- Acalma-te.
Nesse momento, os três amigos apareceram.
- Olá.
- Olá.
- Desculpa por termos assustado o teu cão.
- Não faz mal. Ele ladra por tudo e por nada. É um cão de guarda e por isso, pensa sempre que são ladrões.
- Então, vou-lhe dizer que não sou ladrão.
Edgar aproximou-se do cão e esticou o braço.
- Muito prazer. Eu sou o Edgar e eu e os meus amigos não somos ladrões.
Rindo, também os amigos esticaram os braços.
- Prazer. Sou a Lara.
- Muito gosto. Sou o Diogo.
Então, a rapariga esticou também o seu braço na direção dos amigos.
- Muito gosto. Eu sou a Josefa mas, odeio o meu nome.
- Se quiseres, chamamos-te pelo segundo nome.
- Alexandrina também é horrível.
- Então o teu nome é Josefa Alexandrina?
- É. Mas quando me chamam por esses nomes, eu nunca respondo.
- Mas, como te chamamos?
- Não sei. Desenrasquem-se.
- Vai ser difícil mas, havemos de arranjar solução.
Segundos depois, Edgar olhou para o seu relógio.
- Tenho que ir para casa. Prometi à minha mãe que a ajudava a limpar o alpendre e se não for, ela corta-me logo a semanada.
- Ok.
- Então, vamos pensar numa maneira de ajudar a Josefa.
- Eu também vou pensar.
- Até amanhã.
- Até amanhã.
Edgar afastou-se e os irmãos ficaram a pensar.
- Como a podemos ajudar?
- Não faço ideia.
- Às vezes, as pessoas fazem os nomes mais pequenos como o José que, é chamado de Zé.
- É verdade.
- Vamos pensar em alguns e amanhã, dizemos-lhe.
Diogo e Lara começaram então a pensar.
- Alexia.
- Zeca.
- Zefa.
- Pode ser que ela goste de algum.
No dia seguinte, Diogo e Lara foram à procura de Edgar que, estava no largo ao pé do repuxo.
- Bom dia.
- Bom dia, amigos.
- Vamos ter com a Josefa. Queres vir?
- Sim. Deixem-me só arrumar a bicicleta ali ao pé da mercearia.
Edgar foi então arrumar a bicicleta e regressou para junto dos amigos.
- Já está. Podemos ir.
Ao chegarem ao Cabeço Achatado, viram Josefa sentada na relva.
- Olá.
- Olá amigos.
- Estivemos a pensar numa maneira de te ajudar com o nome.
- Sim. Pensámos numas alcunhas e queremos saber se gostas de alguma.
- Digam.
- Alexia.
- Não! Parece nome de marca de lixívia.
- Zeca.
- Também não. É nome de rapaz.
- E Zefa?
- Esse é giro. Gosto.
- Então está resolvido. Agora és a Zefa.
- Está ótimo.
- A nossa amiga Zefa.
Podem chamar as vezes que quiserem. Vou já para casa dizer a todos que agora, sou a Zefa.
- Então, adeus.
- Adeus.
- Adeus.
A partir desse dia, Zefa estava sempre feliz e sorridente e, juntamente com Diogo, Lara e Edgar, divertia-se e aproveitava a vida ao máximo.
A pequena aldeia Chêpa também começava a despertar e aos poucos, as ruas começavam a ganhar algum movimento e animação.
Na rua Pimponeta, os irmãos Diogo e Lara de 9 e 7 anos levantaram-se com muita preguiça e foram até à cozinha. Lá, a mãe Dalila preparava o pequeno-almoço e ralhava com o gato Panças.
- Não te podias lembrar de mais nada! Tinhas logo que ir mexer na caixa de costura.
- Bom dia, mãe.
- Bom dia.
- O que aconteceu!?
- Esta noite, o Panças esteve a aprender costura e, como devem imaginar, fez asneiras.
- Ele é assim.
- Pois. Mas o pior é que espalhou tudo e não encontro a maior parte das coisas.
- De certeza que queria fazer um casaco.
- Ou uns calções para usar no verão.
- O que ele queria fazer não sei. Mas, vou atrasar os trabalhos de costura e fico com o tempo apertado para acabar no tempo combinado.
- Queres ajuda?
- Não. Vou buscar o material que tenho guardado para emergências e tentar acabar os trabalhos.
- Nós vamos para o largo Pirisca, brincar.
- Primeiro tomam o pequeno almoço.
- Está bem.
Depois de tomarem o pequeno almoço, os irmãos foram para o largo. Lá, encontraram o amigo Edgar que estava a andar de bicicleta.
- Amigos! Vejam este pião!
Edgar fez o pião com a bicicleta e os amigos bateram palmas.
- Muito bem.
- Foi mesmo bom.
- Obrigado. Mas, se quero que seja mesmo bom, tenho que continuar a praticar.
- Isso é verdade.
- Lara. Vamos buscar as nossas bicicletas e assim podemos andar todos.
- Vamos lá.
A correr, os irmãos foram até casa, pegaram nas bicicletas e regressaram ao largo. Lá, Edgar esperava sentado na beira do repuxo.
- Fiquei aqui a pensar e, lembrei-me que podíamos ir até ao Cabeço Achatado.
- Para quê!? Lá só há caracóis e não temos nenhum amigo que lá more.
- Pode ser que os novos moradores tenham algum filho ou filha.
- Novos moradores!?
- Sim. A casa do Sebastião foi vendida e quem a comprou pode ter filhos que, queiram brincar connosco.
- Boa ideia. Vamos lá!
Felizes, cada um subiu para a sua bicicleta e, entre risadas e apitos, chegaram.
Então, viram a casa pintada de novo e o jardim todo bonito.
- Será que está alguém em casa a esta hora?
- Não sei. Vamos ver.
Depois de arrumarem as bicicletas num canto, começaram a andar à volta da casa. No momento em que passavam perto da garagem, um cão começou a ladrar. Assustados, os amigos saíram do local a correr, só parando alguns metros à frente.
- Que susto! Não volto lá.
Nesse momento, ouviram uma voz.
- Calma Fufias. Não está cá ninguém.
No entanto, o cão continuava a ladrar.
- Acalma-te.
Nesse momento, os três amigos apareceram.
- Olá.
- Olá.
- Desculpa por termos assustado o teu cão.
- Não faz mal. Ele ladra por tudo e por nada. É um cão de guarda e por isso, pensa sempre que são ladrões.
- Então, vou-lhe dizer que não sou ladrão.
Edgar aproximou-se do cão e esticou o braço.
- Muito prazer. Eu sou o Edgar e eu e os meus amigos não somos ladrões.
Rindo, também os amigos esticaram os braços.
- Prazer. Sou a Lara.
- Muito gosto. Sou o Diogo.
Então, a rapariga esticou também o seu braço na direção dos amigos.
- Muito gosto. Eu sou a Josefa mas, odeio o meu nome.
- Se quiseres, chamamos-te pelo segundo nome.
- Alexandrina também é horrível.
- Então o teu nome é Josefa Alexandrina?
- É. Mas quando me chamam por esses nomes, eu nunca respondo.
- Mas, como te chamamos?
- Não sei. Desenrasquem-se.
- Vai ser difícil mas, havemos de arranjar solução.
Segundos depois, Edgar olhou para o seu relógio.
- Tenho que ir para casa. Prometi à minha mãe que a ajudava a limpar o alpendre e se não for, ela corta-me logo a semanada.
- Ok.
- Então, vamos pensar numa maneira de ajudar a Josefa.
- Eu também vou pensar.
- Até amanhã.
- Até amanhã.
Edgar afastou-se e os irmãos ficaram a pensar.
- Como a podemos ajudar?
- Não faço ideia.
- Às vezes, as pessoas fazem os nomes mais pequenos como o José que, é chamado de Zé.
- É verdade.
- Vamos pensar em alguns e amanhã, dizemos-lhe.
Diogo e Lara começaram então a pensar.
- Alexia.
- Zeca.
- Zefa.
- Pode ser que ela goste de algum.
No dia seguinte, Diogo e Lara foram à procura de Edgar que, estava no largo ao pé do repuxo.
- Bom dia.
- Bom dia, amigos.
- Vamos ter com a Josefa. Queres vir?
- Sim. Deixem-me só arrumar a bicicleta ali ao pé da mercearia.
Edgar foi então arrumar a bicicleta e regressou para junto dos amigos.
- Já está. Podemos ir.
Ao chegarem ao Cabeço Achatado, viram Josefa sentada na relva.
- Olá.
- Olá amigos.
- Estivemos a pensar numa maneira de te ajudar com o nome.
- Sim. Pensámos numas alcunhas e queremos saber se gostas de alguma.
- Digam.
- Alexia.
- Não! Parece nome de marca de lixívia.
- Zeca.
- Também não. É nome de rapaz.
- E Zefa?
- Esse é giro. Gosto.
- Então está resolvido. Agora és a Zefa.
- Está ótimo.
- A nossa amiga Zefa.
Podem chamar as vezes que quiserem. Vou já para casa dizer a todos que agora, sou a Zefa.
- Então, adeus.
- Adeus.
- Adeus.
A partir desse dia, Zefa estava sempre feliz e sorridente e, juntamente com Diogo, Lara e Edgar, divertia-se e aproveitava a vida ao máximo.