A Lapónia acordou coberta de neve e feliz, o Pai Natal foi à fábrica dos brinquedos. No momento em que rodou a chave na fechadura, ouviu um barulho esquisito.Sem saber o que se passava, entrou e olhou para os duendes que continuavam a preparar os brinquedos pedidos pelas crianças. Então, pensando que tinha sido imaginação sua, foi até à prateleira dos puzzles. Enquanto os contava e recontava, pensou o quanto é importante o natal. Minutos depois, foi até à garagem e viu num canto o seu trenó. - Tenho que ver se está tudo bem. Não quero que nada me impeça de entregar as prendas às crianças de todo o mundo. Então, tentou pegar-lhe mas, o trenó era muito pesado e só conseguiu levantá-lo alguns milímetros. - Vou ver mesmo aqui. Começou então por inspecionar as cordas que, apesar de algumas falhas estavam boas. De seguida, olhou para a madeira que estava já muito gasta e viu que, muitos parafusos estavam enferrujados. Pouco depois, o duende Pepper apareceu e trazia nas mãos uma grande caixa branca. - A mãe natal mandou esta caixa. Não sei o que tem mas, que é pesada, é. - Já vamos ver. O Pai Natal abriu a caixa e, viu lá dentro vários bolos e bolinhos ainda quentinhos. - A Mãe Natal é tão boa cozinheira que, parece que estas guloseimas estão mesmo a pedir para serem comidas. - Então, o melhor é não as deixarmos arrefecer. - Chama os outros duendes. - Está bem. Pepper saiu, correu até à fábrica e chamou os duendes. Enquanto isso, o Pai Natal aproximou-se novamente do seu trenó e começou a tirar os parafusos que, estavam muito difíceis de sair. Minutos depois, Pepper regressou com os outros duendes Upatree, Openslae, Mary Christmas, Evergreen e Snowball. - Amigos, a Mãe Natal mandou-nos uns miminhos. Felizes, todos comeram os bolos, enquanto o Pai natal pensava no que tinha que arranjar no seu trenó. Sem saber ao certo o que fazer, ele estava muito calado e pensativo. Estranhando o silêncio, Upatree aproximou-se. - O que se passa? - Estou a pensar no arranjo que tenho que fazer no trenó. - Do que é que ele precisa? - Precisa de quase tudo. Ele já está tão velho que, não se aguenta este natal. - Pois… - O meu medo é que não o consiga arranjar a tempo de ir entregar as prendas. Não quero que as crianças fiquem tristes. Depois de pensar um bocado, o Pai Natal foi à prateleira das ferramentas e olhou-as. - Tem tanto que arranjar e, pouco tempo para o fazer. Enquanto o Pai Natal tentava encontrar uma solução, Upatree aproximou-se dos outros duendes. - Temos que ajudar o Pai Natal. - Mas, como!? - Já sei! Vamos levar o trenó à oficina do Ti Malaquias e, pode ser que ele ajude. - Boa ideia! - À noite, quando o Pai Natal for dormir, levamos o trenó. - Está certo. - Fica combinado. Mas, não dizemos nada ao Pai Natal. - Ok. - Certo. Durante o resto do dia, os duendes estiveram ocupados com os presentes e sorriam felizes. À noite, depois do Pai Natal se deitar, os duendes reuniram-se. - Vamos lá. Silenciosos, os duendes pegaram no trenó e levaram-no até à oficina do amigo que os esperava. - Muito bem. Vamos então, começar esta reparação. Algum tempo depois, Malaquias terminou e sorriu para os duendes. - Para acabar, vou passar verniz estrelado. - Estrelado como os ovos!? - Não!!! Estrelado de estrelas! - Ok!!! Acabado o serviço, Malaquias prendeu um grande laço vermelho no trenó e, entregou-o aos duendes. - Já está! Levem-no e façam as crianças felizes! Sorridentes, os duendes regressaram a casa e deixaram o trenó debaixo da árvore de natal. Na manhã seguinte, o Pai Natal levantou-se mais cedo para arranjar o trenó mas, ao chegar ao local onde o tinha visto, não o encontrou. Procurou por toda a garagem mas, o trenó não estava em lado nenhum. Pouco depois, os duendes aproximaram-se e viram o Pai natal inquieto. - O que se passa? - Roubaram o trenó! Não está em lado nenhum! Sorridentes, os duendes olharam para o Pai Natal. - Nada disso. - Então, onde é que ele está? - Vamos até à árvore de natal. Lá chegados, o Pai Natal estava um pouco confuso. - Como é que o trenó veio para aqui? Tenho que o arranjar depressa! - Não é preciso. O trenó está perfeito. - Mas, como!? - Ontem à noite, levámos o trenó ao Malaquias e ele arranjou-o. - Não acredito! - Acredite que é verdade. - O trenó parece novo. - Não podíamos deixar de entregar as prendas às crianças. - Exato. - Elas são muito importantes. - Muito obrigado, amigos duendes. Vocês e, sem esquecer o Malaquias, salvaram o natal. - Todos merecem o Natal!
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