quarta-feira, 21 de março de 2012

Pensamentos

Olhando uma bela flor                          Numa tarde te conheci
Lembrei o teu doce olhar                      Só depois me apaixonei
Guardando-o com amor                       Foi então que percebi
Senti o que à muito tento apagar           Que de ti nada terei

Contando as horas que batem              Sozinha e a amargurar
Sonho voltar-te a encontrar                  Sofrendo com a solidão
Mostrando a tudo e a todos                 Com grande desejo de amar
Que o amor anda no ar                        Espero conquistar teu coração

Com um adeus apressado                    Depois de te conhecer
Todo este amor nasceu                        Perdi a lógica e a razão
Ficando contando e esperando             Só mais tarde pude entender
O momento em que serias meu             Que me roubaste o coração

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Valor da Amizade

Na vida tudo é passageiro                        Ser amigo de verdade
E estamos sempre a mudar                      Requer muita compreensão
Só a amizade verdadeira                          Assim como a amizade
Consegue tudo suportar                          É vivida com união

Na vida temos desejos                            Contigo aprendi a crescer
Impossiveis de alcançar                          Contigo acreditei em sonhar
Sentimos sensações                                Foi assim que percebi
Dificeis de explicar                                 Que estamos sempre a mudar
Atravessamos cruzamentos
Que ninguém pode imaginar
Muitas vezes sem ninguém
Que nos possa auxiliar

Quadras com amizade

Fortes laços de amizade                               Contigo aprendi a crescer
Juntas pudémos criar                                   Contigo acreditei em sonhar
Entre risos e melancolia                                Foi assim que percebi
Aprendemos a partilhar                                Que estamos sempre a mudar
Unidas vivemos situações
Que nos puderam ensinar                            
Assim como outras então
Que nos conseguiram separar

sábado, 17 de março de 2012

Coração Sonhador

Contigo aprendi a amar                 Sem querer te conheci
Por ti voltei a sorrir                       Sem querer me apaixonei
Entendi que perdoar                      Tristemente percebi
É mais que repartir                        Que nunca te conquistarei

Não consigo explicar                    Sentimento tão belo
Nem tão pouco fugir                     Impossivel de explicar
Só te posso adorar                         Causa dores tão profundas
Sem conseguir resistir                   Que ninguém pode apagar

Coração sonhador

Numa noite de luar
Assim te conheci
Sem nunca imaginar
O que agora sinto por ti

terça-feira, 13 de março de 2012

O Parque Natural






            Num dia primaveril, os amigos Catarina, Tomás, Sara, Bruno, Patrícia, Tó, Cristiana e André reuniram-se preparados e equipados para ir visitar o Parque Natural Pedreta Perêz.

Dirigiram-se ao Parque e começaram a percorrê-lo, passando por montes, vales e outros locais.

Ao chegarem a uma planície, encontraram espalhado no chão, diverso lixo e outros estragos.

Como aventureiros, decidiram ir procurar o, ou os responsáveis por aquilo. Não encontrando ninguém, os amigos decidiram ir falar com o Presidente da Pedreta, o senhor Arnaldo e contar-lhe o sucedido.

Depois de tudo contado, os amigos foram para as suas casas esperando pelo dia seguinte.

No dia seguinte, o Tomás perguntou:

- Amigos, vocês viram as notícias na TRP?

- Não! O que é que deu? – perguntaram os amigos.

- Esteve a dar uma notícia, onde disseram que uns Ravenses estão a tentar comprar o Parque – disse o Tomás.

Os amigos, espantados com a noticia, decidiram tentar descobrir quem eram essas pessoas e qual era a razão para quererem o Parque.

Começaram a procurar quem eram essas pessoas e resolveram ir à aldeia vizinha, Raves. Ao chegarem, os amigos viram que a aldeia tinha desenvolvido e crescido muito.

Espantados com um crescimento tão grande e rápido, a Catarina disse:

- Esta aldeia cresceu muito, deve-se passar aqui alguma coisa.

- Cresceu muito depressa – disse a Patricia.

- Vamos dar uma volta, ver o que é que encontramos – disse o Bruno.

Curiosos, começaram a percorrer a aldeia e ao fim de alguns metros encontraram muitas pessoas paradas, ao pé de uma loja de animais. Espantados com aquilo os amigos afastaram-se, continuando o passeio.

Passadas três horas, os amigos regressaram à loja e sem dificuldades aproximaram-se da montra. Olharam e viram no interior, pássaros, gatos, hamsters, tartarugas, cágados e um animal parecido com o gato e com o coelho.

Achando aquilo muito estranho e com o desejo de aventura a crescer, os amigos dirigiram-se à Biblioteca Pedretense e começaram a procurar em livros alguma explicação para o que tinham visto. No fim de muito procurarem, encontraram uma notícia que dizia:

“Mistura de Espécies”

Com vontade de saber mais, os amigos leram:

“Grupo de cientistas, junta diversas espécies animais, criando o gatelho. Procurados pela polícia, agradecemos todas as informações”

Achando aquilo muito esquisito, os amigos decidiram regressar à loja de animais, para verem melhor o estranho animal. Em frente à montra, os amigos fotografaram o animal com o telemóvel e correram para casa da bióloga Alzira.

Mostraram-lhe as fotos e a bióloga perguntou:

- Onde arranjaram estas fotografias?

- Arranjámo-las ao fotografar um animal que está na loja de animais – disse a Sara.

- Vocês têm aqui a fotografia de um gatelho – disse a senhora Alzira.

Os amigos espantados, exclamaram:

- O quê!?

- Um gatelho é uma mistura de gato com coelho. Esta é uma experiência ilegal, pois junta dois tipos de animais diferentes, os gatos e os coelhos. Tenho que telefonar aos meus colegas – disse a bióloga Alzira.

 Os amigos esperaram que os senhores chegassem e contaram-lhes a história.

Depois de tudo explicado a Sara disse:

- Temos que descobrir onde é que estão a fazer isto.

Começaram todos a pensar e comentaram:

- Podem estar no antigo canil – disse o Bruno.

- Ou na Quinta do Balancho – disse a Patrícia.

Continuaram a dizer nomes, até que a Cristiana disse:

- Podem estar no Parque Pedreta Perêz.

Todos pensaram e decidiram ir investigar o Parque. Ao chegarem, foram ver nos vales, mas não encontraram nada. Foram às planícies, campos e planaltos, e nada. Depois resolveram ir ver nas grutas.

Viram sete, mas não encontraram nada.

Pensando já não descobrir nada, os amigos sentaram-se e começaram a observar o parque. Estavam a olhar, quando de repente a Catarina disse:

-Pessoal! Está ali uma gruta tapada por ervas.

Os amigos correram para a gruta e ao entrarem viram inúmeras jaulas, onde estavam gatos e coelhos. Felizes pela descoberta, os amigos ouviram um barulho e esconderam-se.

Escondidos viram que tinham descoberto os bandidos e ficaram à espera, para poderem fugir.

Passado algum tempo, os bandidos saíram e os amigos conseguiram escapar.

Apressados foram contar tudo à polícia, que rapidamente se dirigiu para a gruta.

Escondida lá dentro, a polícia apanhou os bandidos, obrigando-os a confessar tudo.

Depois de tudo terminado, os amigos regressaram a casa com uma nova aventura para contar.

quarta-feira, 7 de março de 2012

O Circo

                                                              

A Pedreta estava muito animada, pois na praça principal estava o Circo Cardinal e Ordinal Zézé Pistola.
     Os habitantes da localidade faziam os possíveis e impossíveis para assistirem aos diversos espectáculos, o que originava muita confusão.
     Os amigos Tomás, Catarina, Bruno, Sara, Tó, Cristiana, André e Patrícia, também faziam tudo para tentar entrar. Ao fim de muita espera conseguiram entrar, ficando ainda mais ansiosos com o espectáculo.
     Sentados na plateia viram leões, palhaços, mágicos, conturcionistas e outras coisas.
     Quando o espectáculo acabou, os amigos saíram animados e comentavam:
     - Foi um espectáculo- disse a Catarina.
     - Adorei os conturcionistas e os malabaristas - disse o Tomás.
     - Eu gostei mais de ver os mágicos e os malabaristas - disse o Tomás.
     - Eu gostei de ver os leões e os trapezistas - diz a Cristiana.
     - Gostei muito de ver os palhaços - disse o Bruno.
     - Eu gostei do espectáculo todo- dizem os restantes.
    Os amigos continuavam animados a comentar a beleza do espectáculo, quando ouviram:
     - Assaltaram a bilheteira do circo - gritava o porteiro.
     Todas as pessoas se afastaram, com medo de ficarem com as culpas. Os amigos, ficaram interessados e pensando numa nova aventura, decidiram procurar informações.
   Ao verem que a polícia já estava no local, os amigos aproximaram-se e ouviram:
   - Precisava de ir aos camarins, por isso chamei o meu colega Zeca Trapum para me substituir. Ele veio e ficou na bilheteira enquanto eu saí. Quando regressei encontrei o meu colega no chão e já não havia dinheiro nenhum na caixa registadora - explicava o senhor da bilheteira.
   -Diga-me o seu nome - pediu o policia.
   -O meu nome é Zezábéu - disse a senhora.
   Os amigos decidiram então que não iriam ficar a ouvir a polícia, mas que iriam procurar pistas. Começaram a procurar atrás da tenda do circo e viram no chão, uma nota e três moedas. Com os telemóveis tiraram fotos às notas e às moedas e de seguida foram a uma loja imprimi-las.
   Já com as fotografias, os amigos foram estudar o caso, nas suas casas.
   No dia seguinte, reuniram-se e cada um contou o que tinha pensado durante a noite.
   - Eu estive a pensar e acho que podíamos ir ver o livro de entradas e ver o que cada um fez durante a visita- disse a Cristiana.
   - Eu pensei que podíamos ir perguntar ao guarda do circo, se não tinha visto ninguém com um comportamento estranho - disse a Patrícia.
   - Podíamos ir novamente há bilheteira ver se lá encontrávamos alguma pista - disse a Catarina.
   Resolveram ir falar com o guarda, que muito espantado com o interesse dos amigos disse:
   - Andava cá um casal, com uma criança que entraram e saíram num curto espaço de tempo. Eu achei estranho que uma criança, estivesse tão pouco tempo no circo, mas como eles saíam antes de se dar com o roubo, eu não dei importância.
   Os amigos depois de ouvirem aquilo, comentaram e decidiram procurar mais pistas. Dirigiram-se ao porteiro que lhes disse:
   - Vi dois senhores, muito bem vestidos e preparados, que pareciam andar á procura de alguma coisa, aqui no circo. Quando demos o alarme do roubo, eles saíram muito irritados.
   - Eles transportavam alguma coisa? - perguntou a Sara.
   - Eles traziam duas mochilas - respondeu o porteiro.
   - Como é que eles eram, lembra-se? - perguntou o Bruno.
   - Eles eram ruivos, baixos, gordos e tinham vestido calças amarelas e camisolas pretas - respondeu o porteiro.
   Os amigos recomeçaram a procurar pistas e desta vez encontraram no chão um laço e um botão amarelo.
   Continuaram a procurar mas as buscas ficaram dificultadas quando chegou um grupo de pessoas, não lhes permitindo procurar mais.
   No dia seguinte, os amigos aproximaram-se do circo e juntamente com outras pessoas vêm um homem vestido de amarelo e preto. Pensando tratar-se da mesma pessoa, os amigos aproximaram-se. O homem ao ver os amigos começa a falar com o dono do circo. Os amigos, continuaram a aproximar-se e a Catarina disse:
   - Vamo-nos dividir. Sara e Tomás vão por aquele lado. Tó e Patrícia vão por trás das roulotes. André e Cristiana vão por este lado. Eu e o Bruno vamos pela frente.
   Aproximaram-se pelos lados respectivos e ao ficarem perto dos senhores, eles tentaram fugir, sendo apanhados de seguida.
   Os outros visitantes chamaram a polícia, que rapidamente levou os homens.
   Depois de os amigos explicarem a situação, começaram todos a procurar o dinheiro roubado, achando-o escondido em sacos de papel.
   Com a situação resolvida, os amigos orgulhosos terminaram mais uma aventura.

 

domingo, 4 de março de 2012

Preciso de ajuda


Isto é uma pequena brincadeira que gostava de partilhar.

Nas linhas que se seguem, vai uma pequena história da minha autoria que, enquanto era escrita deixou as letras escapar, perdendo o final. Queria pedir que, pondo a imaginação a funcionar, quem está a ler isto inventasse o final que gostaria que a história tivesse.

Aqui vai a história:

Na aldeia Corrida, numa grande mansão, morava Constância de 9 anos e os seus pais Bernardino e Bernardete. Constância era uma rapariga feliz com muitos amigos e companheiros de brincadeira.

Numa tarde, enquanto regressava da escola, Constância viu uma rapariga também da sua escola a ajudar a mãe que atarefada segurava um bebé ao colo. Não prestando muita atenção, Constância continuou o seu caminho, rindo da situação que observara.

Ao chegar a casa, Constância viu os seus pais a discutir. Indo para o seu grande quarto, Constância cumpriu as tarefas escolares e de seguida foi brincar com as suas inúmeras bonecas.

Quando anoiteceu, Constância foi para a cozinha onde se preparou para jantar com os pais. Depois do jantar, Constância foi ver um pouco de televisão, enquanto os seus pais arrumavam a cozinha.

Poucos minutos depois, Constância ouviu Bernardete dizer:

- Como pudeste fazer isto. Nunca imaginei que andasses no jogo.

Bernardino disse:

- Foi tudo um convite de amigos.

Saindo apressada da cozinha, Bernardete foi para o seu quarto trancando a porta. Pensando tratar-se somente de uma discussão passageira, Constância regressou para o seu quarto, adormecendo.

No dia seguinte, tudo correu como o habitual e Constância esqueceu o que tinha escutado no dia anterior.

Ao regressar da escola, Constância fez o normal e, já na cama ouviu mais uma discussão:

- Que estás a dizer!? Perdeste a casa no jogo?

Bernardino respondeu:

- Os meus colegas atraiçoaram-me e perdi tudo. Amanhã, temos que sair da casa.

No dia seguinte, Constância foi acordada pelo ruído que Bernardete fazia ao arrumar as roupas numa mala. Vendo aquilo, Constância perguntou:

- Que estás a fazer?

Bernardete, respondeu:

- Vamos passar uns dias a casa da avó Joaquina.

Algum tempo depois, Constância e Bernardete entraram no carro dirigindo-se para a casa de Joaquina.

No dia seguinte, Constância acordou e ao lembrar onde estava, acompanhou a mãe até á cozinha. Lá, ao olhar para tudo tão antigo e estragado, Constância relembrou todos os luxos e facilidades da sua casa a que estava habituada.



Foi a partir daqui que as letras fugiram, deixando o lugar à espera de substituição. Ajudem-me a encontrar o final ideal para esta história.

Mais duas folhas chegam.