sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Carnaval Partilhado

            Na pequena aldeia Balanço, todas as crianças estavam felizes e animadas com o Carnaval que se aproximava.
            Os amigos Miguel, Inês, Tiago e Lara com 8 anos conversavam sentados no parque Soneca:
            - Já sabes de que se vão mascarar? – perguntou Tiago.
            - Eu vou-me mascarar de borboleta – disse Inês.
            - Eu vou ser uma fada – disse Lara.
            - E eu vou ser o Dartacão – disse Miguel.
            - Pois eu, vou ser um palhaço – disse Tiago, começando a fazer palhaçadas.
            - Já imaginaram se fizéssemos uma espécie de festa de máscaras; - perguntou Inês.
            - Acho que era um ótima ideia – disse Miguel.
            - Temos que falar com os nossos pais e pedir-lhes ajuda – disse Lara.
            Ao regressarem às suas casas, depois de falarem com os pais, os amigos começaram logo a pensar no que tinham que arranjar.
            Com o auxílio dos pais, os amigos distribuíram pela aldeia os convites para a festa e animados começaram a enfeitar o Centro Recreativo da aldeia. Ao acabarem de preparar as coisas, os amigos e os pais regressaram às suas casas, esperando pelo dia da festa.
            No dia da festa, enquanto as crianças iam entrando mascaradas de bruxas, Noddy, personagens Disney e de flores, chegou uma menina sem qualquer tipo de disfarce e apenas com umas roupas já muito estragadas.
            Quando viram a menina, os amigos aproximaram-se e perguntaram:
            - Como te chamas?
            - Eu sou a Dália – respondeu a menina.
            Os amigos apresentaram-se e depois de falarem um bocado, afastaram-se comentando:
            - A Dália está muito triste por não estar mascarada. O que acham que podemos fazer? – perguntou Miguel.
            Depois de pensarem um bocado, Inês perguntou:
            - O que acham de falarmos com os outros meninos e ver o que conseguimos arranjar?
            - Achamos uma ótima ideia – disseram os amigos.
            Felizes com a ideia, começaram a perguntar aos amigos se podiam ajudar e estes, ao aceitarem ideia foram tirando algumas coisas dos seus disfarces. Ao fim de algum tempo, chamaram Dália e ajudando-a a mascarar-se de uma linda princesa, tornaram aquele um dia muito especial para todos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Parque Misterioso

            Num dia de sol e de calor, os amigos Sara, Tomás, Catarina, Bruno, Patrícia, Tó, Cristiana e André resolveram ir visitar o parque da aldeia, onde veriam flores, árvores e arbustos das mais diversas origens. Sendo um jardim com tantas espécies diferentes, era muito apreciado e era um dos mais belos jardins do país. Saíram e levando máquinas fotográficas dirigiram-se ao Parque Plutão. Ao chegarem, começaram a tirar fotografias e já preparados para regressar a casa, observaram uma senhora que corria e gritava:
        - Socorro! Socorro! Ajudem-me! Não encontro os meus filhos!
        Todas as pessoas que se encontravam no parque correram em auxílio da senhora. O grupo de amigos aproximou-se e ouviu:
        - Não encontro os meus filhos! Ainda à pouco estavam ao pé de mim e foi só virar a cabeça, quando voltei a olhar, já tinham desaparecido – contava a senhora.
        As pessoas que se tinham aproximado para saber a causa de tanto grito, pensando que a senhora era maluca, afastaram-se.
        Querendo saber mais informações sobre aquele caso, os amigos dirigiram-se à senhora e a Catarina perguntou:
        - O que se passa?
        - Não encontro os meus filhos – respondeu a senhora a chorar.
        - Tenha calma! Conte-nos como é que os perdeu – pediu a Cristiana.
        A senhora contou:
        - Eu e os meus filhos, resolvemos vir hoje visitar este jardim. Dirigimo-nos ao lago onde vimos os patos e os peixes. De seguida, fomos comer um gelado e sentámo-nos naquele banco. Comemos os gelados e estávamos a conversar quando ouço alguém chamar: Marta! Espantada, olhei, procurando quem me chamava. Vi que era a Susana, uma antiga amiga de escola. Aproximámo-nos e estava para apresentar os meus filhos, quando olhei e já não os encontrei. Perguntei à Susana se os tinha visto e ela disse-me que não. Comecei a chamar por eles e nada, então resolvi pedir ajuda.
        - Vamos todos procurá-los – disse o Tomás.
        - Vamo-nos dividir e procurar os seus filhos – disse o Bruno – como se chamam?
        - Os meus filhos chamam-se Alzira e Jorge – disse a Marta.
        - Vamos fazer os grupos. Catarina e Tomás, vocês vão procurar na zona dos lagos e dos cactos. Cristiana, André e Patricia vão procurar perto das estufas das flores. O Bruno, o Tó e eu vamos procurar na zona das palmeiras e dos chorões – disse a Sara.
        Começaram todos a procurar até que o André disse:
        - Pessoal! Encontrei dois bonés, venham cá!
        Foram todos ter com o André que disse:
        - Eles estiveram aqui, vamos ver se encontramos mais alguma coisa.
        Continuaram a procurar e encontraram um relógio, um pacote de lenços e um gancho do cabelo.
        Esperando encontrar mais alguma coisa, continuaram a procura até que viram um bando de pássaros levantar voo, dali de perto.
        Foram até ao local de onde saíram os pássaros e vêm um campo cheio de erva alta e de tocas. Continuaram a procurar e enquanto procuravam foram surpreendidos por um cão, que ao vê-los se escondeu.
        Já cansados da busca, saíram do campo e para surpresa de todos encontraram no chão uma tampa de madeira, com um buraco no centro que levantaram facilmente.
        Por debaixo da tampa encontraram uma espécie de loja com várias portas. Entraram numa e não encontraram nada. Foram a outra e também não viram nada. Entraram na terceira e assustados viram inúmeros pássaros saírem de lá.
Esperançados chamaram:
        - Alzira! Jorge!
        Logo de seguida, ouviram uma voz baixinha dizer:
        - Estamos aqui!
        Ao ver as crianças, o grupo tirou-os para fora, onde entre choros e alegria, as crianças contaram:
        - Estávamos a andar quando vimos um lindo pássaro cor-de-laranja. Corremos para o apanhar mas ao passarmos aqui, caímos neste buraco. Começámos a gritar, mas ninguém nos deve ter ouvido.
        No caminho de regresso as crianças disseram:
        - Lá em baixo, há muitos pássaros bonitos, que todos deviam ver.
        Depois de conversarem todos o Tomás disse:
        - Podíamos ir falar com a dona do jardim e perguntar-lhe se não quer mostrar os pássaros aos visitantes.
        Foram falar com a dona do jardim, ao que ela disse:
        - Mas é claro que gostaria que as pessoas vissem os pássaros.
        Foram todos falar com o presidente da Pedreta, o sr. Arnaldo pedindo para arranjar aquele espaço de maneira a poder receber visitas. Depois de arranjado o espaço, a Pedreta passou a ter outro local de visita.
        Depois de tudo terminado, os amigos ocupavam muito dos tempos livres a passear no jardim a observar as plantas e os belos pássaros lá existentes.
        Numa tarde cheia de sol em que os amigos passeavam pela Pedreta ouviram o senhor Pelicano, o jornaleiro anunciar:
        - Desaparecimento de pássaros do Parque Plutão!
        Ao ouvirem aquilo, o Bruno apressou-se a ir comprar um jornal, onde leu:
        “Gaiolas abertas, ninhos no chão e diversos ramos de árvores partidos, foram encontrados esta manhã no Parque Plutão. Sem quaisquer suspeitas, a polícia encerrou o local com o intuito de investigar o caso.”
        Os amigos, achando o texto interessante e com desejo de aventuras, comentaram:
        - Temos que lá ir ver se encontramos alguma coisa – disse o Bruno.
        - Mas, como vamos fazer para entrar? – perguntou a Sara.
        Vamos a minha casa buscar o meu cão, o Bóbi – disse o André.
        Apressados foram buscar o cão, indo de seguida para o parque.
        Lá, colocaram o cão no interior do jardim e apressados dirigiram-se aos guardas, dizendo:
        - O nosso cão entrou para o jardim, podemos ir buscá-lo?
        Os guardas responderam:
        - Podem, mas têm de ser rápidos.
        Ao entrarem, os amigos dirigiram-se aos ramos partidos dando-os ao Bóbi para cheirar. Ao acabar de cheirar, o Bóbi começou a farejar e afastou-se uns metros, chegando a uma pequena gruta escavada na rocha.
        Os amigos aproximaram-se da rocha e um a um espreitaram para dentro da gruta. Lá dentro viram inúmeras gaiolas vazias.
        Decididos a apanhar os ladrões, os amigos deixaram escondido num canto, o telemóvel do André preparado para gravar conversas.
        Cada um regressou para a sua casa, passando a noite muito curiosos e impacientes. No dia seguinte reuniram-se e dirigiram-se à gruta, de onde tiraram o telemóvel.
        Ainda mais entusiasmados foram para casa da Catarina, preparados para ouvir a gravação do telemóvel, onde escutaram:
        “Levem três gaiolas pequenas e duas grandes. A nossa colheita já tem pouco espaço. Temos que ser rápidos, pois o comprador vem cá amanhã.”
        Apressados, os amigos dirigiram-se para a gruta e ao chegaram perto da entrada, ouviram:
        - Cuidado! Se foge algum pássaro estamos tramados.
        Vendo que os ladrões já tinham chegado, os amigos esconderam-se próximo da gruta, onde podiam ver e ouvir sem serem vistos. Passado algum tempo sem acontecer nada, o André disse:
        -Ouçam! Está um carro a aproximar-se.
        Em silêncio, ouviram uma travagem e por entre as ervas viram o carro parar e dois homens chineses saírem do seu interior.
        Observaram os homens e viram que um alto e magro transportava uma mala de cabedal, enquanto que o outro baixo e gordo puxava um estrado com rodas.
        Não sabendo como apanhar os homens, os amigos ficaram à escuta tentando ouvir mais alguma conversa.
        - Ó Flausino, vamos começar por carregar as gaiolas mais pequenas. Depois, vais descarregar a mercadoria na garagem do Bernardino. Quando acabares, voltas cá para levar as restantes gaiolas – dizia uma voz.
        -Mas, ó Angelino eu preciso de ajuda para impedir que as gaiolas caiam durante a viagem – disse o Flausino.
        -Eu vou telefonar ao Claudino para nos vir ajudar. Tens é de vir comigo para trazermos cordas.
        Vendo que os ladrões se afastavam, os amigos saíram do esconderijo. O Bruno, com o seu telemóvel contactou a polícia e contou-lhes o que se estava a passar.
        A polícia dirigiu-se rapidamente para o parque e depois de esperar um bocado conseguiu capturar os ladrões.
        Os amigos, ainda mais felizes decidiram ir falar com o escritor Alfredo, que transformou a aventura num livro de sucesso.

A Gruta Misteriosa


            Num dia de Primavera, os amigos Sara, Tomás, Catarina, Bruno, Patrícia, Tó, Cristiana e André decidiram ir passear numa zona pouco visitada da Pedreta.
         Equipados com lanternas foram em direcção a esse local, onde chegaram já muito cansados. Sentaram-se numas pedras lá existentes e começaram a olhar à volta, vendo muitas árvores.
         Depois de descansarem um bocado, continuaram o passeio, passando em frente a uma espécie de gruta, cavada na rocha e coberta por plantas. Os amigos entraram e começaram a percorrê-la com muito cuidado. Andaram, andaram, andaram e viram que na sua frente havia duas espécies de entradas.
         - E agora, por qual é que vamos? – perguntou o Bruno.
         - Vamos começar por ir pela da esquerda – disse a Sara.
         Os amigos entraram e foram andando, até que encontraram na parede, uma série de imagens de mulheres à beira de um rio.
         Achando aquilo estranho, os amigos regressaram às suas casas.
         No dia seguinte, os amigos entraram novamente na gruta e viram no chão alguns pedaços de papel rasgado. Rapidamente perceberam que mais alguém sabia da existência da gruta.
         Continuaram a percorrer a gruta e ao chegarem a um sítio onde existiam pedras enormes, ouviram umas vozes que diziam:
         - Aqui ninguém nos descobre – dizia uma.
         - Temos que trazer para aqui o resto das coisas – dizia outra.
         - Ó Aristides, tem calma que temos que trazer as coisas roubadas devagar, para ninguém suspeitar de nada – dizia a primeira.
         - Está bem Onaso, mas estou nervoso com a situação – disse o Aristides.
         Os amigos esconderam-se atrás de pedras lá existentes e passado um bocado, viram os dois homens a aproximar-se.
         -Onaso, vais buscar a primeira carrada e eu fico aqui a preparar as coisas – disse o Aristides.
         Quando o Onaso saiu, os amigos perceberam que se não fizessem barulho com os pés, conseguiriam sair pela parte mais escura da gruta.
         Saíram para o exterior da gruta e foram para casa, guardando segredo sobre o que tinham ouvido.
         No dia seguinte, foram outra vez à gruta e viram que durante a noite, os ladrões tinham levado tudo para lá.
         Estavam a olhar para a mercadoria e de repente ouviram:
         - Não saiam de onde estão e fiquem quietos, senão pode acontecer-vos alguma coisa má – disse o Aristides.
         Os amigos, vendo que tinham sido descobertos, apagaram as suas lanternas e a correr entraram num outro espaço, onde viram um lago com água muito clara.
         Passado um bocado, os amigos saíram da gruta e correram para casa da Catarina, onde contaram tudo.
         A mãe da Catarina, a senhora Alzira telefonou para a polícia, que apareceu rapidamente.
         Os amigos contaram tudo à polícia que rapidamente se dirigiu para a gruta.
         Ao chegarem e vendo que os ladrões não estavam, a policia e os amigos esconderam-se, esperando que chegassem.
         Ao fim de algum tempo, os ladrões regressaram com mais mercadoria roubada.
         Instantaneamente a polícia apanhou-os e levou-os para a prisão.
         Os amigos entretanto foram falar com uma organização de espaços e contaram a descoberta da gruta. Os membros da organização foram visitar a gruta e devido à sua beleza, transformaram-na num local de visita.

A Casa Roxa

Era uma vez um grupo de amigos, que adorava explorar locais abandonados e nunca antes investigados.
         Este grupo de amigos era constituído pela Sara, o Tomás, a Catarina, o Bruno, a Patricia, o Tó, a Cristiana e o André, que habitavam numa aldeia chamada Pedreta.
         Na Pedreta existiam muitas casas abandonadas e nunca antes exploradas. Num dia de reunião a Cristiana disse:
         - Podíamos ir explorar a casa velha da Rua da Quelha, o que acham?
         - Em qual casa estás a pensar? – perguntou o Tomás.
         - Estou a pensar na casa roxa, que sempre me despertou atenção – respondeu a Cristiana.
         -Vamos! – gritaram todos em uníssono.
         Saíram em direcção à casa e depois de andarem um bocado, chegaram. Aproximaram-se da porta de entrada e viram que apesar de velha, estava trancada.
         Começaram a circular à volta da casa, até que viram uma janela, sem vidros.
         O Bruno subiu a janela, mas para sua infelicidade ouviu o sino bater as 19:00. Depois de lamentarem ter de ir para casa, os amigos combinaram que no dia seguinte iriam continuar a exploração.
         No dia seguinte, encontraram-se na casa roxa e um a um entraram pela janela.
         Já dentro da casa, começaram a distribuir as tarefas.
         - Tomás, tu e a Catarina vão ver onde deve ter sido a sala. André e Patricia, vão ver os quartos. Tó e Cristiana, vocês vão ver o sótão. Eu e o Bruno, vamos ver a cozinha – disse a Sara.
         Começaram todos a explorar até que o Tomás disse:
         - Catarina, ajuda-me a abrir estas gavetas.
         Abriram as gavetas e depois de encontrarem muito pó, saíram sem terem nada de interessante.
         Nos quartos, o André e a Patricia não encontraram nada. Depois de vasculharem o sótão, o Tó e a Cristiana também não tinham encontrado nada. Na cozinha, a Sara e o Bruno só encontraram formigas.
         Os amigos reuniram-se novamente e depois de verem que não tinham descoberto nada de interessante, saíram para a rua e observaram melhor a casa. Contaram o total de janelas e portas e viram uma pequena janela, encostada ao chão, que estava escondida por uns arbustos. Começaram a comentar:
         - Vamos espreitar pela janela, para tentarmos ver alguma coisa – disse a Patricia.
         Espreitaram todos e por fim o André disse:
         - Venham ver! Há uma porta ali ao fundo.
         Foram todos ver e decidiram:
         - Vamos entrar na casa a ver se encontramos essa porta – disse a Catarina.
         Entraram na casa e começaram a procurar a porta, não a encontrando.
         Decidiram dividir a equipa em grupos e cada um começou a explorar uma parte da casa. Procuraram nos quartos, na sala, na cozinha, no sótão e nada.
Já fartos de procurar o que não aparecia, os amigos viram na cozinha um armário de madeira de forma esquisita e unido à parede.
Resolveram abri-lo e com pontapés e murros, conseguiram que a porta caísse e assim entraram no armário esquisito. No seu interior, viram um longo corredor que instantaneamente decidiram percorrer.
         Andaram uns metros e chegaram a uma porta, que depois de aberta mostrava a sala onde existia a tal janela. Entraram e viram que lá existiam muitas arcas e baús. Começaram a abri-las e onde só pensavam encontrar pó, encontraram umas folhas de um papel estranho. Pegaram em algumas e foram ao museu da Pedreta.
         Lá chegados, pediram para falar com o Sr. Paulo, o director do museu e mostraram-lhe as folhas. O Sr. Paulo espantado perguntou-lhes:
         - Onde arranjaram isto!? Estas folhas são de papiro.
         A Cristiana depois de olhar para os amigos, disse:
         - Encontrámo-las numa casa em ruínas.
         - Têm de me levar lá – disse o Sr. Paulo.
         Dirigiram-se à Rua Pirilampo e mostraram a casa roxa ao Sr. Paulo.
         Entraram todos na casa e dirigiram-se a um armário existente na sala. Depois de observar o armário, o Sr. Paulo disse:
         -Isto tem aqui livros que datam do século XVI. Vamos ver alguns, mas amanhã pois hoje já é tarde.
         Regressaram todos a casa e no dia seguinte encontraram-se novamente.
         Começaram a folhear os livros lá existentes e a Catarina exclamou:
         - Pessoal! Está aqui um texto muito interessante que diz:
“Esta casa pertencente a Tibúrcio III é oferecida a Maria Marcolina, como prenda de seu aniversário”
Com alegria, os amigos pegaram no livro e dirigiram-se à biblioteca. Lá, começaram a procurar informações em livros da História de Portugal, mas não encontraram nada. Lembraram-se então de procurar na História da Pedreta.
Começaram pelos seus habitantes, mas não encontraram nada. De seguida, foram à Internet ver se os nomes Tibúrcio III e Maria Marcolina existiam lá. Procuraram e descobriram que Tibúrcio III e Maria Marcolina tinham sido uns nobres.
Excitados correram para casa e contaram tudo aos familiares, que não acreditaram.
No dia seguinte, tiraram fotografias ao interior e exterior da casa, com o fim de juntamente com a história da descoberta, enviar tudo para um jornal que editasse a notícia.
Passados uns dias, os amigos foram contactados por um canal televisivo, que interessados na história os entrevistaram transmitindo a história.
No dia seguinte, receberam o convite de uma editora que tornou a aventura em livro.
Cada vez mais felizes, os amigos ocupavam os tempos livres a relembrar a aventura.
Contentes e orgulhosos pela descoberta, todos os dias visitavam a casa roxa, esperando sempre por mais uma aventura.
Numa manhã em que percorriam a Rua Pomba Branca, o Tó disse:
- Temos de voltar à Biblioteca Pedretense. Nas enciclopédias da História da Pedreta devem existir mais informações sobre Tibúrcio III e Maria Marcolina.
-Para quê!? – perguntaram os amigos.
- Algo me diz que a nossa aventura ainda não acabou – respondeu o Tó.
Depois de aceitarem a ideia, os amigos dirigiram-se à biblioteca onde começaram a procurar informações. Folhearam enciclopédias e manuais e depois de muita procura, encontraram um livro onde leram:
“No decorrer de 1551, inúmeros objectos pertencentes à nobre família de Tibúrcio III desapareceram. Valiosas arqueologicamente, as peças desaparecidas, com o passar dos anos continuam a dar origem a muita procura.”
Os amigos, depois de lerem a informação olharam uns para os outros e segundos depois o André disse:
-Já imaginaram o que seria se encontrássemos as peças desaparecidas?
- Podemos tentar – disse a Patricia.
- Começamos a procurar onde? – perguntou o Bruno.
- Vamos começar por ir à casa roxa – disse a Cristiana.
Os amigos aceitaram a ideia, dirigindo-se para a casa roxa. Ao chegarem, entraram pela janela sem vidros e foram para a sala. Lá, aproximaram-se de uma estante com livros muito antigos. A Sara começou a folhear um e os amigos seguiram-lhe o exemplo. Todos procuravam alguma coisa, sem saberem ao certo o quê.
Depois de folhearem os livros sem encontrarem nada, o Tomás disse:
- O que acham de irmos à loja de antiguidades que tem alguns objectos que pertenceram à classe nobre? Pode ser que encontremos alguma coisa.
Dirigiram-se à loja e ao entrarem disseram ao senhor Canário:
- Gostávamos de saber se tem aqui na loja algumas antiguidades que pertenceram à classe nobre.
- Pois então amigos, venham – disse o senhor Canário.
Ansiosos passaram por algumas prateleiras, chegando a uma estante cheia de louças antigas. Chateados por só terem aquilo, a Sara chamou os amigos a um canto e disse:
- Aqui não há nada que nos interesse. Temos que tentar de outra maneira.
Os amigos ficaram a pensar no assunto, enquanto a Sara se aproximou do senhor Canário e disse:
-Precisamos de fotografar diversas peças da nobreza. Mas, estas só não chegam.
- Então se precisam de mais, vão a casa da Claudete. Ela tem lá peças antigas, que vocês vão gostar de ver – disse o senhor Canário.
Dirigiram-se à casa da senhora Claudete e observaram as peças de loiça e os quadros lá existentes.
Em alguns dos quadros viram campos e bosques, noutros viram moinhos e por último viram um onde estava desenhada uma fonte romana. Ao observarem a imagem, a Cristiana disse:
- Essa fonte não me é estranha. Parece-me que já a vi.
- Então temos que ir visitar as fontes que conhecemos - disse o Bruno.
Animados dirigiram-se à Fonte Transparente, não encontrando nada. De seguida, foram à Fonte Porto Largo, onde também não encontraram nada. Por último decidiram ir à Fonte Cintilante, situada no Largo Tulipa.                                                Ao chegarem, viram que a fonte era a mesma da imagem. Aproximaram-se e começaram a observá-la atentamente, prestando especial atenção às pedras que formavam a sua base. Enquanto olhavam concentrados para as pedras, a Catarina disse:
-Olhem para aqui! Esta pedra tem uma cor diferente das outras.
Os amigos aproximaram-se, olhando a pedra com muita atenção. Segundos depois o Tó disse:
- Olhem! A pedra tem aqui um símbolo esquisito!
A Patrícia, aproximou-se e curiosa tocou no símbolo. Ao ser pressionado, este moveu-se para o interior da pedra, provocando um “clic”. Uma outra pedra começou a mover-se, deslocando-se para o lado esquerdo. Depois de aberta, os amigos olharam para o interior da pedra e viram lá guardadas, as peças desaparecidas.
Com o assunto terminado, os amigos felizes relataram a aventura a uma editora que a publicou, tornando a Pedreta um local de visita.



Um Natal Diferente

Um Natal Diferente

            Com a aproximação do Natal, todos os habitantes da Quebrada enfeitavam as suas casas e ruas, o que tornava os dias muito trabalhosos.
         Numa casa da rua Cubículo, enquanto Miriam decorava a sua árvore de Natal a sua mãe Íris observava a felicidade da sua filha. Enquanto pendurava os anjos e desenrolava as fitas, Miriam ria ao ver o seu gato Boli a tentar apanhá-las. Ao acabar essa divertida tarefa, Miriam olhou para a árvore que, cheia de luzes brilhantes a transportava para um Mundo cheio de alegria e festividade.
         Enquanto observava as tentativas vãs do gato para subir a árvore, Miriam ouviu a mãe dizer:
         - Filha, vai á janela ver o que está a acontecer!
         Aproximando-se da janela, Miriam viu que estava a nevar. Observando-a, Miriam viu que ao fundo da rua três crianças se divertiam a fazer um boneco de neve e a atirar bolas de neve uns aos outros.
         Sem ouvir qualquer barulho, Íris aproximou-se e, ao ver Miriam a olhar triste para a janela, perguntou:
         - Que se passa, filha?
         - Não se passa nada. Só estava a olhar para a neve – respondeu Miriam.
         Ao olhar para a filha e vendo lágrimas nos seus olhos, Íris perguntou:
         - Porque estás a chorar?
         - Estava a ver aquelas crianças. Estão muito divertidas – respondeu Miriam, enxugando as lágrimas.
         -Também gostavas de brincar com a neve? – perguntou Íris.
         - Gostava de ir brincar com os outros meninos – respondeu Miriam.
         Alguns segundos depois, Íris disse:
         - Vai ter com os meninos e se deixarem, brinca com eles.
         Não acreditando no que estava a ouvir, Miriam perguntou:
         - Posso mesmo ir?
         - Podes filha – respondeu a mãe.
         Feliz, Miriam abriu a porta e saltitando pela branca camada de neve chegou ao pé dos outros meninos. Vendo que eram dois meninos e uma menina, Miriam sorriu e disse:
         - Olá!
         - Olá – responderam.
         - Eu sou a Miriam – apresentou-se Miriam.
         - Eu sou o Gonçalo – disse o rapaz de cabelo ruivo.
         - Eu sou o Rodrigo – apresentou-se o rapaz de cabelo preto.
         - E eu sou a Bianca – apresentou-se a rapariga. 
         - Queres brincar connosco? – perguntou Rodrigo.
         - Se não se importarem, gostava – respondeu Miriam.
         - Estamos a fazer bonecos de neve e às vezes atiramos bolas uns aos outros. Assim divertimo-nos – disse Gonçalo.
         Entre a construção dos bonecos de neve e as batalhas de bolas, Miriam divertiu-se muito e feliz com o que se tinha passado, regressou a casa.
         Ao entrar, Íris observou-a e depois de lhe tirar resto de neve do cabelo, perguntou:
         - Estou a ver que te divertiste muito. Fizeste amigos?
         - Sim, mãe! Fiquei amiga do Gonçalo, do Rodrigo e da Bianca. Gostei muito de brincar com eles – respondeu Miriam.
         - Ainda bem, filha – disse Íris.
         Ao anoitecer, enquanto brincava com Boli, Miriam ouviu batidelas no vidro do seu quarto. Assustada, olhou e viu Rodrigo e Bianca sorrindo. Abrindo a janela, perguntou:
         - Que se passa?
         - Quando contei á minha mãe que tinha uma amiga, ela disse-me que gostava de te conhecer. Depois de pensar um bocado, lembrei-me de te convidar para ires a minha casa. Aceitas? – disse Bianca.
         - Antes de te dar uma resposta, tenho que falar com a minha mãe. Amanhã de manhã, digo-te se posso ir. Está bem? – disse Miriam.
         - Está bem – disse Bianca.
         Enquanto jantava, Miriam perguntou:
         - A Dulce convidou-me para ir a casa dela. Posso ir?
         - Podes, mas tem cuidado – recomendou Íris.
         No dia seguinte, ao chegar á sala Miriam ouviu a campainha da porta tocar. Dirigindo-se até lá, abriu a porta e ao ver Bianca, disse feliz:
         - A minha mãe deixa-me ir a tua casa.
         - Agora só temos que combinar as coisas – disse Bianca.
         - Não imaginas como isso me deixa feliz – disse Miriam, sorrindo.
         - Se quiseres, já podes ir hoje a minha casa – disse Bianca
         - Está bem. Eu só não sei, onde é a tua casa – disse Miriam.
         - Não faz mal. Eu venho cá e ensino-te o caminho – disse Bianca.
         - Então fica combinado. Á tarde, encontramo-nos aqui – disse Miriam.
         Quando o relógio bateu as 15:00, Bianca e Miriam começaram a andar e, ao fim de terem atravessado algumas ruas, chegaram a casa de Dulce.
         Ao entrarem, Miriam viu que a casa era muito pobre e que o seu conforto não era nenhum. Bianca começou por mostrar o seu quarto que, apesar do seu tamanho ser minúsculo, tinha duas camas de ferro e uma janela já sem vidros.
         Enquanto Bianca, animada sorria para Miriam, esta olhava para as míseras condições em que a sua amiga vivia.
         Entretanto, Dulce a mãe de Bianca chegou e perguntou:
         - Olá filha! Esta é que é a tua amiga?
         - É sim mãe! Esta é a Miriam – disse Bianca.
         - Muito bem! Eu sou a Dulce – apresentou-se a mãe de Bianca.
         - Olá! – disse Miriam.
         - Agora que já fomos apresentadas, quero dizer que espero que sejam boas amigas – disse Dulce, afastando-se.
         Miriam, lembrando-se do Natal que se aproximava, não vendo qualquer tipo de árvore., perguntou:
         - Não fazes árvore de Natal?
         - Costumamos enfeitar aquela árvore com tiras de papel e bolas também de papel – disse Bianca.
         - E como passas o Natal? – perguntou Miriam.
         - O Natal, passo-o sozinha com a minha mãe – respondeu Bianca.
         Ao ouvir aquilo, Miriam fez silêncio e pensativa observou que Bianca não tinha brinquedos nem qualquer tipo de diversão.
         No caminho de regresso a casa, Miriam começou a pensar numa maneira de dar a Bianca e a Dulce um Natal feliz e inesquecível.
         Ao entrar em casa, Miriam foi ao pé da sua mãe e disse:
         - Mãe, a Bianca e a mãe Dulce moram numa casa muito pobre. No Natal, tudo é igual aos outros dias e não comemoram nada.
         - Já percebi que tens alguma ideia – disse Íris.
         - Sim. A minha ideia era convidá-las para virem passar o Natal connosco. Posso? – perguntou Miriam.
         - Podes filha – respondeu Íris.
         Contente com a permissão, Miriam esperou ansiosa pelo próximo dia. Na manhã seguinte, ao encontrar-se com Bianca, Miriam disse:
         - Quero-te convidar a ti e á tua mãe, para irem passar o Natal a minha casa. Gostava muito que fossem.
         -Tenho que falar com a minha mãe – disse Bianca.
         - Então, quando tiveres a resposta, diz-me – disse Miriam.
         Algumas horas depois, Bianca disse a Miriam:
         - A minha mãe aceitou o convite.
         - Não imaginas como me deixas feliz – disse Miriam.
         - Sendo assim, na noite do dia 24 eu vou-te contar tudo – disse Miriam.
         Os dias foram passando e na tarde do dia 23, enquanto ajudava a mãe nos últimos preparativos, Miriam disse:
         - Esqueci-me das prendas para a Bianca e para a mãe. Vou num instante á rua Comércio comprar as coisas.
         Ao chegar às lojas, Miriam viu um bonito vestido azul acompanhado por quatro ganchos de cabelo em formato de borboleta, que instantaneamente decidiu comprar para oferecer a Bianca. Noutra loja, comprou uma bonita túnica prateada como prenda para Dulce.
         De regresso a casa, após mostrar as prendas á mãe, Miriam fez os embrulhos decorando-os com bonitas fitas e laços.
         Na tarde de 24 de Dezembro, enquanto Miriam ajudava a mãe a preparar as coisas para a noite da Consoada, Tiago o seu pai chegou.
         Ao contarem o que se iria passar, Tiago disse:
         - É muito bom podermos ajudar alguém e como estamos na época da solidariedade para com os outros, este Natal vamos ser solidários. Este vai ser um Natal diferente de todos os outros, para nós e para mais uma família.
         Emocionada com as palavras do pai, Miriam abraçou-o fortemente agradecendo a sua compreensão e generosidade.
         Ao anoitecer, quando Bianca e Dulce chegaram a casa de Miriam foram muito bem recebidas. Depois de mostrar a casa a Bianca, Íris que preparava as coisas disse:
         - Venham ver o programa que está a dar na televisão. É a história do Natal.
         Miriam e Bianca assistiram atentamente ao programa e no seu final, ao olharem uma para a outra, a amizade que as unia aumentou ainda mais.
         Depois do jantar, sentadas no sofá, Miriam ofereceu as suas prendas a Dulce e a Bianca que, felicíssimas agradeceram toda a bondade que lhes estava a ser mostrada.
         Enquanto conversavam na sala, Íris chamou Tiago a um canto e disse-lhe:
         - Estive a pensar e depois do que a nossa filha me contou sobre a casa da Dulce e da Bianca, acho que ao menos esta noite podíamos convidá-las a ficarem cá.
         - Acho que é uma óptima ideia. E a nossa filha vai adorar – disse Tiago.
         De regresso á sala, Íris e Tiago sentaram-se em duas cadeiras, observando a alegria de Miriam e de Bianca.
         Quando o relógio bateu as 23:30, Dulce levantou-se e disse:
         - Já é hora de irmos para casa.
         Ao ouvir aquilo, Bianca também se levantou, preparada para regressar a casa. Foi então que Íris disse:
         - Estive a falar com o meu marido e gostávamos muito que cá dormissem esta noite.
         Surpreendida, Dulce disse:
         - Não queremos causar incómodo.
         - Não causam incómodo nenhum – disse Íris.
         - Fiquem cá esta noite. A Bianca pode dormir no meu quarto – disse Miriam.
         Ao olhar para Bianca e vendo a sua felicidade, Dulce disse:
         -Já que insistem, ficamos.
         No quarto, Miriam e Bianca conversavam:
         - Depois de tudo o que vivi esta noite, posso dizer que adoro o Natal – disse Bianca.
         - Esta noite, só pelo que celebra já é mágica. Mas, com a tua companhia ainda foi melhor – disse Miriam.
         Quando finalmente adormeceram, Miriam e Bianca tiveram sonhos lindos e maravilhosos.
         Na manhã seguinte, quando Miriam acordou, olhou para Bianca e viu a amiga a observar os livros existentes num pequeno armário. Aproximando-se, perguntou:
         - Gostas de ler?
         - Eu não sei ler muito bem, mas gosto – disse Bianca.
         - Se quiseres, eu posso ajudar-te – disse Miriam.
         - Gostava muito – disse Bianca.
         Pouco tempo depois, Íris entrou no quarto e disse:
         - Feliz Natal, meninas! Quando estiverem preparadas desçam á cozinha para tomarmos o pequeno-almoço.
         Já prontas, Miriam e Bianca dirigiram-se á cozinha, onde encontraram um pequeno-almoço repleto de coisas apetitosas. Bianca, ao olhar para a mesa, disse:
         - Nunca vi tantas coisas.
         - Pois agora, podes comer do que quiseres - disse Bianca, sorrindo.
         Ao acabarem o pequeno- almoço, Íris perguntou a Bianca:
         - Como passaste a noite?
         - A noite foi maravilhosa. A Miriam tem muitos livros e alguns são muito bonitos - respondeu Bianca.
         - A Bianca disse-me que não sabe ler muito bem, por isso eu vou ajudá-la – disse Miriam.
         Durante a tarde, enquanto Dulce observava o presépio, Miriam deu-lhe a conhecer os bonecos e a sua história.
 Dulce disse:
         - Este foi o melhor Natal que já tive. Todos os anos, o meu Natal é passado como outro dia qualquer. Este ano, vai ficar para sempre marcado como o melhor Natal da minha vida. Só tenho pena de tudo isto estar a acabar.
         Miriam ao ouvir aquilo, disse ao pai:
         - Pai! Sei que não podemos ajudar muito a Bianca e a mãe mas, se falarmos com o avô Napoleão será que ele não pode fazer nada?
         - Sabes filha, eu não sei se ele nos pode ajudar, mas vou-lhe telefonar – disse Tiago.
         Afastando-se um bocado, Tiago contactou os pais e, alguns minutos depois regressou para junto de Miriam, dizendo-lhe:
         - Falei com o avô e expliquei-lhe tudo. Ele, depois de falar com a avó disse-me que se a Dulce quiser, pode ir para lá trabalhar e pode também lá dormir.
         Muito feliz, Miriam disse:
         - Vou-lhes já perguntar.
         Aproximando-se de Dulce e de Bianca, Mirian disse:
         - O meu pai falou com os meus avós e eles disseram-lhe que, se a Dulce quiser pode trabalhar e dormir lá.
         - Isso era muito bom – disse Dulce.
         - Pois era. Assim, eu e a Miriam podíamos encontrar-nos mais vezes – disse Bianca.
         - Mirian, podes dizer ao teu pai que aceitamos – disse Dulce.
         Depois de Mirian contar ao pai a decisão de Dulce, Bianca feliz com tudo o que se estava a passar, não conseguia esconder a felicidade que sentia e feliz sorria alegremente.
         Alguns dias depois, Íris telefonou a Dulce, dizendo:
         - Já está tudo preparado. O Tiago vai aí buscar-vos para vos levar a casa dos meus sogros.
         - Estamos tão felizes – disse Dulce.
         Ao chegar à sua nova casa, Dulce e Bianca instalaram-se felizes.
         Bianca, ao começar a frequentar a escola, iniciou o ano feliz e contente na companhia de Miriam.