sábado, 20 de julho de 2013

O concurso de pizzas


Atarefados com a preparação do concurso de pizzas, todos os habitantes da vila Murteiro tentavam ajudar. Enquanto uns enfeitavam a vila, outros preparavam e organizavam o pavilhão onde ia ser o concurso.

Ao passarem perto de toda aquela confusão, os amigos Ruben, Mariana, Sofia e Diogo aproximaram--se. Ao verem o anúncio do concurso, Mariana disse:

- Gostava de participar.

Diogo disse:

- Eu também gostava.

Sorrindo, Sofia disse:

- Podíamos lá ir e ver se podemos participar.

Gostando da ideia, Ruben disse:

- Vamos!

Nas inscrições, Mariana perguntou:

- Eu e os meus amigos podemos participar?

Olhando para os amigos, o senhor das inscrições disse:

- Apesar de ainda serem muito novos, o concurso não diz qual a idade necessária para participar, por isso podem.

Depois de preencherem a inscrição, os amigos sentaram-se no jardim a pensar no que teriam que fazer. Alguns segundos depois, Diogo disse:

- Lembrei-me agora que não sabemos fazer as pizzas, por isso temos que ir arranjar a receita.

Na biblioteca, os amigos começaram a folhear os livros de culinária e, depois de algum tempo encontraram a receita. Copiaram-na e felizes foram para casa de Joana.

Lá, depois de verem quais os ingredientes necessários, foram às compras com a mãe da Joana.~

De regresso a casa, os amigos seguiram os passos da receita e cozinharam uma bonita e deliciosa pizza.

No dia do concurso, os amigos chegaram ao pavilhão do concurso e viram muitos participantes dispostos a ganhar.

Equipados com avental e touca, os amigos foram para uma bancada e começaram por pôr as mãos à obra.

Enquanto Ruben e Mariana preparavam a massa da base, Sofia e Diogo cortavam e preparavam os outros ingredientes. Depois de barrarem a massa com polpa de tomate, Sofia começou a cortar bocados de presunto e de chouriço em forma de flores. De seguida, os amigos levaram a pizza ao forno e ansiosos, esperaram que ficasse pronta.

45 minutos depois, tiraram-na do forno e colocaram-na em cima da bancada, ao lado de algumas dos outros participantes.

Algum tempo depois, os júris começaram a ver e a provar as pizzas. Quando chegaram à dos amigos, provaram-na e fizeram expressões de contentamento.

Depois de conversarem um bocado, os júris regressaram ao local onde estavam os participantes e um deles disse:

- Depois de provarmos e analisarmos cada uma das pizzas, já decidimos qual é a vencedora.

Outro membro do júri disse:

- Analisando a preparação e a originalidade, decidimos que a vencedora é a pizza dos amigos Ruben, Mariana, Sofia e Diogo.

Felizes por terem vencido o concurso, os amigos agradeceram o prémio e entusiasmados, festejaram alegremente a vitória.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A Quinta da Tia Engrácia

Com a primavera, toda a natureza estava mais bonita e colorida com diversas flores.
            Felizes, os irmãos João e Cláudia de 7 e 9 anos aproveitavam todos os momentos livres para brincar e para se divertirem.
            Numa manhã em que escolhiam os bonecos com que iriam brincar, a mãe Letícia aproximou-se e disse:
            - Tenho que ir á quinta da tia Engrácia apanhar umas cenouras e umas alfaces.
            Cláudia perguntou:
            - Podemos ir também?
            Letícia respondeu:
            - Claro que podem. Assim, ficam a conhecer a quinta e tenho a certeza que vão adorar tudo. Eu, quando era pequenina adorava brincar ao pé dos lagos e no meio das papoilas. Todos os dias, os esquilos que moravam na acácia gigante iam fazer-me companhia. Gostava muito de lá brincar.
            Curioso, João perguntou:
            - Será que a tia nos deixa brincar nos lagos?
            Letícia respondeu:
            - Claro que deixa. Mas, é melhor irmos falar com ela e pedir-lhe autorização.
            Ao chegarem à quinta, Cláudia e João encontraram um homem que atarefado, arrancava ervas e flores.
            Aproximando-se, Cláudia disse:
            - Olá. Eu sou a Cláudia e este é o meu irmão João.
            Sorrindo, o homem disse:
            - Olá. Eu sou o Saúl, o empregado da quinta.
            Olhando para as ervas que Saul tinha arrancado, João perguntou:
            - Porque esteve a arrancar as ervas e as flores?
            Saul respondeu:
            - Estive a arrancar as ervas porque elas não estavam a deixar outras flores crescerem. E, arranquei algumas flores porque já estavam velhas e secas e só assim é que posso semear outras.
            Incapaz de estar quieta muito tempo, Cláudia perguntou:
            - Podemos ajudar!?
            Saul respondeu:
            - Claro que podem. Mas, a jardinagem dá trabalho.
            Feliz, João disse:
            - Não faz mal.
            Depois de Saul distribuir pequenas pás, sementes e plantas pelos irmãos eles começaram logo a semeá-las e a plantá-las. Depois de terminarem, Saul disse-lhes:
            - Agora, temos que ir ao lago buscar água para regar tudo. Venham comigo que vou-vos mostrar o lago da cascata.
            Seguindo Saul, os irmãos atravessaram uma pequena ponte de pedra e metros à frente, viram o lago e a cascata.
            Depois de encherem os regadores, os irmãos e Saul regressaram ao local onde tinham semeado e plantado as flores e começaram a regá-las.
            Enquanto a água caía nas flores, soltou um cheiro muito agradável parecido com o perfume das rosas. Sorrindo, Cláudia exclamou:
            - Que cheirinho!
            João concordou:
            - Sim, é muito bom. Parecem rosas.
            Vendo a alegria dos amigos, Saul disse:
            - Agora só temos que esperar que cresçam e fiquem bonitas.
            Nesse momento, Letícia apareceu e disse:
            - Enquanto falava com a tia Engrácia, contei-lhe que vocês tinham ficado ao pé do empregado a ver as flores e ela, disse que gostava muito de vos ver. Vamos ter com ela e vão ver que fica toda contente.
            Ao entrarem na casa, João exclamou:
            - Tão velha!
             Cláudia olhou para o irmão e disse:
            - É velha mas é muito bonita.
            Entretanto, a tia Engrácia apareceu e com ela vinha uma outra senhora a empurrar u pequeno carrinho de chá. Depois de cumprimentar os sobrinhos, Engrácia disse:
            - A Genoveva fez este chá e estes bolinhos para vocês. Espero que gostem.
            Aproximando-se, Letícia disse:
            - Não era preciso ter tido tanto trabalho.
            A tia Engrácia respondeu:
            - Depois de tanto tempo sem vos ver, tinha que vos receber bem.
            Sentados no sofá, os irmãos olharam para alguns dos quadros pendurados na parede e, ao verem um que mostrava um lindo baloiço e um belíssimo lago, Cláudia exclamou:
            - Que imagem tão bonita! Parece mesmo verdadeira.
            Engrácia aproximou-se e disse:
            - Esse baloiço é verdadeiro. Se o quiserem ver, vão atrás da casa do empregado Saul e o podem ver melhor.
            Aceitando a ideia, Cláudia e João foram até às traseiras da casa de Saul e viram então o baloiço cheio de ervas e o lago com muitos nenúfares e de ervas.
            Triste por não verem as lindas flores iguais ás do quadro, João disse:
            - O que achas de tentarmos arranjar o baloiço e o lago para ficar igual ao do quadro?
            Cláudia sorriu e disse:
            - É uma ótima ideia.
            Contente, João disse:
            - Era muito bonito se conseguíssemos arranjar tudo e depois mostrássemos à tia o que tínhamos feito.
            Cláudia disse:
            - Vamos perguntar ao Saul se ele consegue arranjar-nos umas plantas e umas sementes.
            Felizes, os irmãos foram ter com Saul e João perguntou-lhe:
            - Pode dar-nos umas sementes e umas plantas para fazermos um jardim?
            Pegando em várias, Saul respondeu:
            - Claro que sim. Levem estes pés de roseiras, estas sementes de cravos e ainda sementes de violetas. Neste pequeno saco, vai um bocado de fertilizante biológico para distribuírem por todas as sementes e plantas.
            Agradecendo, Cláudia disse:
            - Muito obrigado. Vamos já começar a preparar o jardim.
            De regresso ao baloiço e ao lago, Cláudia e João semearam e plantaram tudo, terminando com uma rega.
            Quando Letícia se aproximou dos filhos, perguntou:   
            - Então!? Que estiveram a fazer?
            João respondeu:
            - Estivemos a ajudar o Saul e a semear flores.
            Letícia sorriu e disse:
            - A tia disse-me que se vocês quiserem, podem vir cá mais vezes brincar.
            Felizes, João e Cláudia exclamaram:
            - Boa!
            Nos dias que se seguiram, Cláudia e João aproveitavam todos os momentos livres para irem tratar das plantas e, sempre com muita dedicação e carinho começaram a tirar os nenúfares do lago e a ver as plantas e flores crescer.
            Cada vez mais felizes, Cláudia e João conduziam as roseiras ao baloiço e delicadamente enrolavam as suas hastes nas correntes que suportavam o baloiço.
            Semanas depois, numa tarde em que observavam o belíssimo jardim e o baloiço, Cláudia perguntou:
            - O que achas de irmos buscar a tia e mostrar-lhe o baloiço?
            João respondeu:
            - É uma boa ideia e tenho a certeza de que a tia vai adorar.
            Ao entrarem em casa, os irmãos foram ao pé da tia e João disse-lhe:
            - Tia, gostávamos que fosse lá fora ver o que temos feito.
            Paciente, Engrácia acompanhou os sobrinhos e quando já estava perto da casa de Saul, Cláudia disse:
            - O que lhe queremos mostrar está atrás desta casa.
            Sorrindo, Engrácia perguntou:
            - Qual será a surpresa!? Não me querem dar nenhumas pistas?
            Com um olhar misterioso, João respondeu:
            - Como vai ser uma surpresa, não podemos dar pistas.
            No momento em que chegaram às traseiras da casa, Engrácia olhou para o baloiço e quase sem palavras, exclamou:
            - Está lindo!!!
            Cláudia disse:
            - Foi isto o que andámos a fazer.
            Com algumas lágrimas nos olhos, Engrácia disse:
            - Está igual ao quadro. Quando era pequenina, adorava o baloiço e todos os dias vinha para aqui ver as flores e o lago. Ainda me lembro de quando me sentava naquela pedra e tentava fazer uns ramos de flores para levar para casa.
            Olhando para a tia, João disse:
            - Espero que a tia tenha gostado da surpresa.
            Sorrindo, Engrácia disse:
            - Nunca pensei voltar a ver o baloiço e o lago tão bonitos. Foi mesmo uma grande surpresa.
            Cláudia disse:
            - Agora a tia já pode vir para aqui andar no baloiço e ver o lago.
            Olhando para os sobrinhos, Engrácia riu e disse:
            - Eu já sou muito velha para andar de baloiço mas, vou adorar olhar o lago.
            Nesse momento, Saul aproximou-se e disse:
            - Não sei como é possível mas, o baloiço e o lago estão tão bonitos como antigamente. Parecem mágicos.
            Engrácia sorriu e disse:
            - Sim. Quando era pequena e ouvia um raspanete, vinha para aqui e parecia que tudo se resolvia.
            Saul sorriu e disse:
            - Ainda me lembro de a encontrar várias vezes aqui com cara de choro e com os olhos mais vermelhos que uma malagueta.
            Engrácia concordou dizendo:
            - É verdade. O Saul fazia sempre o que podia para me alegrar. Desde brincadeiras a ir apanhar lindas flores para me dar, o Saul estava sempre pronto para me ouvir e ajudar.
            Um pouco envergonhado, Saul disse:
            - Eu só não a queria ver triste e tentava que tudo ficasse melhor.
            João olhou para a tia e disse:
            - O Saul devia ser muito seu amigo.
            Engrácia olhou para Saul e disse:
            - Ele não era meu amigo, ainda o é.
            Em silêncio, Saul olhava para Engrácia sentindo-se envergonhado.
            Engrácia, não conseguindo esquecer a alegria que sentia, olhou para Cláudia e para João e disse-lhes:
            - Depois de tudo o fizeram e de como me conseguiram fazer sentir, estão convidados a vir passear pelo jardim ou brincar no lago.
            Não conseguindo esconder a alegria, Cláudia disse:
            - Obrigado tia.
            A partir desse dia, Cláudia e João aproveitavam todos os momentos para irem ao jardim e assim, para além de se divertirem, ajudavam Saul a cuidar do jardim e a tornar o espaço ainda mais bonito.


O Clube Dos Tempos Livres

             

                Na rua Carreiro da aldeia Pinote, morava um menino chamado Gonçalo de 10 anos que, ao estar de férias adorava brincar com os seus bonecos e com o seu gato Mimo.
         Uma noite enquanto jantava, a mãe Elisa disse:
         - Filho, nestas próximas semanas eu e o pai temos que ir fazer umas entregas de roupa da fábrica e por isso, só vamos estar em casa à noite.
         Olhando para a mãe, Gonçalo disse:
         - Não faz mal. Eu fico sozinho.
         Aproximando-se, o pai Raul disse:
         - Nada disso. À bocado, quando passámos ao pé do centro recreativo vimos que estavam lá a fazer inscrições para o clube de tempos livres e por isso, inscrevemos-te.
         Fazendo uma cara triste, Gonçalo disse:
         - Eu não gosto disso. Prefiro ficar sozinho.
         Sério, Raul disse:
         - Vais lá duas semanas experimentar e depois decidimos se continuas ou não.
         Tentando animar o filho, Elisa disse:
         - Amanhã é o primeiro dia e acho que vão dar um passeio e fazer umas atividades.
         Desanimado, Gonçalo foi para o seu quarto odiando as previsões para o dia que aí vinha.
         De manhã, quando Elisa foi acordar Gonçalo, disse-lhe:
         - Vá filho! Levanta-te e prepara-te que vamos levar-te ao clube.
         Triste, Gonçalo preparou-se e depois de tomar o pequeno-almoço foi com os pais até ao clube.
         Lá, viu outras crianças e depois de olhar para o espaço, foi sentar-se num banco isolado ao fundo da sala.
         Minutos depois, um rapaz e uma rapariga mais velhos entraram na sala e o rapaz disse:
         - Olá a todos! Eu sou o Joel e esta é a minha colega Sandra. Juntos vamos ser os vossos monitores de atividades e espero que gostem e se divirtam muito.
         Depois de todos os meninos e meninas se apresentarem, chegou a vez de Gonçalo, que disse:
         - Eu sou o Gonçalo e tenho 10 anos.
         Terminadas as apresentações, Sandra disse:
         - Agora que já nos conhecemos, podemos começar com umas atividades que todos gostam. Vamos todos jogar à macaca e ver quem será o vencedor.
         O jogo começou mas Gonçalo não se conseguia divertir, nem tão pouco sorrir. Depois da macaca, jogaram às escondidas, à apanhada, à tunda e ao salto à corda mas, Gonçalo continuava igual.
         Ao final da tarde, Raul foi buscar Gonçalo e durante o caminho perguntou-lhe:
         - Então filho! Foi bom o teu primeiro dia no clube?
         Com uma expressão triste, Gonçalo respondeu:
         - Mais ou menos.
         Querendo saber mais coisas, Raul perguntou:
         - O que fizeste?
         Olhando para o chão, Gonçalo respondeu:
         - Jogámos a algumas coisas.
         Percebendo que o filho não queria falar muito, Raul perguntou:
         - Fizeste amigos?
         Rapidamente Gonçalo respondeu:
         - Não.
         Sorrindo, Raul disse:
         - Daqui a uns tempos vai ser mais fácil fazeres amigos. Hoje, foi só para todos se conhecerem.
         Nos dias que se seguiram, tudo continuou igual e Gonçalo não mostrava qualquer tipo de alegria.
         Numa manhã, ao chegar ao clube, Joel disse:
         - Hoje vamos dar um passeio até ao lago Enxuto e vamos também fazer um piquenique.
         Aproximando-se, Sandra disse:
         - O trajeto é muito bonito e todos vão gostar. Peço-vos que vão à carrinha buscar uma mochila e que se reúnam dois a dois para começarmos o passeio.
         Enquanto os colegas se reuniam, Gonçalo ficou quieto a observar os outros. Minutos depois, o colega Duarte aproximou-se e perguntou:
         - Queres fazer grupo comigo?
         Envergonhado, Gonçalo respondeu:
         - Posso fazer.
         Com o início do passeio, os companheiros andaram alguns metros em silêncio até que Duarte disse:
         - O caminho é difícil mas é muito bonito.
         Sem saber ao certo o que dizer, Gonçalo disse:
         - Pois é.
         Alguns minutos depois, chegaram ao lago e Duarte disse:
         - O lago é muito bonito.
         Continuando em silêncio, Gonçalo viu a monitora Sandra aproximar-se e já perto disse:
         - Foram os primeiros a chegar. Venham ver melhor o lago e o que existe atrás daquelas árvores.
Já perto, Duarte e Gonçalo viram uma cria de veado presa nuns ramos de árvore que, aflita se tentava libertar.
Aproximando-se mais, Duarte e Gonçalo soltaram a cria e felizes regressaram ao lago. Lá, contaram aos monitores o que tinham feito e Joel disse:
- Afinal temos aqui dois amigos aventureiros e, depois de uma ação tão bonita, não podemos deixar de vos agradecer.
Durante o piquenique, Gonçalo começou a ficar mais alegre e a largar alguns sorrisos para os colegas e monitores.
         De regresso a casa, Gonçalo aproximou-se dos pais e disse-lhes:
- Hoje, eu e o Duarte soltámos uma cria de veado que estava presa nums ramos.
Sorrindo, Elisa disse:
- Foi um ato muito bonito.
         Raul concordou, dizendo:
         - Sim. Bonito e corajoso.
         No dia seguinte, quando Gonçalo chegou ao clube, Duarte aproximou-se e perguntou:
         - Queres vir jogar ao berlinde?
         Gonçalo respondeu:
         - Eu não sei jogar ao berlinde.
         Duarte disse:
         - Eu posso ensinar-te.
         Aceitando, Gonçalo disse:
         - Está bem. Mas, eu não tenho berlindes.
         Duarte disse:
         - Eu tenho muitos e empresto-te.
         Sorrindo, Gonçalo ajudou Duarte a fazer uns pequenos buracos e depois ouviu atentamente a explicação do jogo do berlinde.
         Ao longo de alguns minutos, Gonçalo praticou o lançamento do berlinde e já com alguma agilidade, começou a jogar com o amigo Duarte.
         Os dias foram passando e Gonçalo e Duarte aproveitavam todos os momentos para se divertirem e, a partir daí nasceu uma bela amizade.
         Com aquela amizade, Gonçalo aprendeu que a solidão pode ser evitada com a vontade e a disponibilidade de todos.