quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Gruta Misteriosa


            Num dia de Primavera, os amigos Sara, Tomás, Catarina, Bruno, Patrícia, Tó, Cristiana e André decidiram ir passear numa zona pouco visitada da Pedreta.
         Equipados com lanternas foram em direcção a esse local, onde chegaram já muito cansados. Sentaram-se numas pedras lá existentes e começaram a olhar à volta, vendo muitas árvores.
         Depois de descansarem um bocado, continuaram o passeio, passando em frente a uma espécie de gruta, cavada na rocha e coberta por plantas. Os amigos entraram e começaram a percorrê-la com muito cuidado. Andaram, andaram, andaram e viram que na sua frente havia duas espécies de entradas.
         - E agora, por qual é que vamos? – perguntou o Bruno.
         - Vamos começar por ir pela da esquerda – disse a Sara.
         Os amigos entraram e foram andando, até que encontraram na parede, uma série de imagens de mulheres à beira de um rio.
         Achando aquilo estranho, os amigos regressaram às suas casas.
         No dia seguinte, os amigos entraram novamente na gruta e viram no chão alguns pedaços de papel rasgado. Rapidamente perceberam que mais alguém sabia da existência da gruta.
         Continuaram a percorrer a gruta e ao chegarem a um sítio onde existiam pedras enormes, ouviram umas vozes que diziam:
         - Aqui ninguém nos descobre – dizia uma.
         - Temos que trazer para aqui o resto das coisas – dizia outra.
         - Ó Aristides, tem calma que temos que trazer as coisas roubadas devagar, para ninguém suspeitar de nada – dizia a primeira.
         - Está bem Onaso, mas estou nervoso com a situação – disse o Aristides.
         Os amigos esconderam-se atrás de pedras lá existentes e passado um bocado, viram os dois homens a aproximar-se.
         -Onaso, vais buscar a primeira carrada e eu fico aqui a preparar as coisas – disse o Aristides.
         Quando o Onaso saiu, os amigos perceberam que se não fizessem barulho com os pés, conseguiriam sair pela parte mais escura da gruta.
         Saíram para o exterior da gruta e foram para casa, guardando segredo sobre o que tinham ouvido.
         No dia seguinte, foram outra vez à gruta e viram que durante a noite, os ladrões tinham levado tudo para lá.
         Estavam a olhar para a mercadoria e de repente ouviram:
         - Não saiam de onde estão e fiquem quietos, senão pode acontecer-vos alguma coisa má – disse o Aristides.
         Os amigos, vendo que tinham sido descobertos, apagaram as suas lanternas e a correr entraram num outro espaço, onde viram um lago com água muito clara.
         Passado um bocado, os amigos saíram da gruta e correram para casa da Catarina, onde contaram tudo.
         A mãe da Catarina, a senhora Alzira telefonou para a polícia, que apareceu rapidamente.
         Os amigos contaram tudo à polícia que rapidamente se dirigiu para a gruta.
         Ao chegarem e vendo que os ladrões não estavam, a policia e os amigos esconderam-se, esperando que chegassem.
         Ao fim de algum tempo, os ladrões regressaram com mais mercadoria roubada.
         Instantaneamente a polícia apanhou-os e levou-os para a prisão.
         Os amigos entretanto foram falar com uma organização de espaços e contaram a descoberta da gruta. Os membros da organização foram visitar a gruta e devido à sua beleza, transformaram-na num local de visita.

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